2 de novembro de 2014

Eu achava que tinha mau feitio mas...

Encontrei uma criança a espancar um cartaz da Violetta, enquanto eu andava calmamente pelos corredores do supermercado. Quando voltar a ser pequenina quero ser como aquela criança! Força aí! 

18 de outubro de 2014

para o ano vou fazer a rota da praia de nudistas de Espanha!??? (What???)


Que tal começarem a comer um hambúrguer daqueles que agora estão mais do que na moda e ouvirem a promessa do ano: para o ano vou fazer a rota da praia de nudistas de Espanha!??? (What???) Isto gritado pela miúda roliça da mesa de trás que depois de ter descrito as horas que passou na decathlon de Barcelona informou o restaurante inteiro o quanto gostou de experimentar uma praia de nudismo (pelos vistos falhou a secção dos fatos de banho da decathlon...). Ora parece que o que custa são os primeiros 5 minutos e não são só as e os modelos que fazem nudismo (ohhhhh) são também os gordos... assim como ela! (juro que foi ela que disse!)
Para o ano já sabem, lá vai a moça na autocaravana (dos pais) por essa Espanha fora, passar as tardes a comprar boxers (em Barcelona,entre a decathlon e as lojas de roupa íntima masculina, as discos e os mergulhos na praia ficou tudo visto) e a dizer "hei!!" às outras autocaravanas que se cruzam no caminho e aos motards (foi ela que disse!) 

Hey! Hey Vicky hey! 






21 de setembro de 2014

Ontem teria sido mais um dia de festa...

Ontem teria sido mais um dia de festa, a reunião de uma família distante no espaço.
Ontem teriam sido os 102 anos. Teria sido o recordar de mais de um século. O recordar de histórias que nos formaram a todos.
Teria sido o festejar de mais um ano da vida de uma mãe, avó e bisavó. De uma força que nos uniu ( e unirá?)
Ontem teria sido o dia de festa... Ela mesmo preferia adiar por mais um ano, mas partiu. Ficará sempre um nó enorme no peito de todos nós, agora partidos, por dentro e nos laços que nos unem, enfraquecidos pela ausência de um ponto comum que terá de ser refeito e inventado... porque não existe paciência para partidas e nós desfeitos.

9 de setembro de 2014

Tira uma pessoa um dia de férias para

... Ir à praia: perfeito! 

E pelos vistos tomar conta do chapéu da família do lado, um pai e os seus dois filhos, o Lourenço e o Vicente, que se não se portam bem vão recambiados "pa' casa, key" e o chato do chapéu está sempre a voar para cima do meu.

18 de julho de 2014

Um novo aizinho e mais um drama em três actos

Finalmente aderi ao Iphone, também conhecido por aizinho telele. Sempre tive uma força estranha que me impedia de gastar rios de dinheiro num telemóvel e assim fui sobrevivendo a essa epidemia… até que… me apareceu uma pechincha por via de uma amiga e pimbas! Cá está ele. Não é o último modelo mas está muito bem assim. Dá para o gasto e para brincar. Também com o pouco tempo que tenho para gadgets era um desperdício comprar o top dos tops… (claro que se fosse dado a conversa seria outra)!
Mas como tudo na minha vida tem de ter um drama pelo meio, também esta aquisição e primeira utilização não podia ser simples e normal.

1º ACTO

Fui buscar o aizinho a casa de uma amiga que, amorosa e sempre prestável, abriu logo a porta, bandeja, buraco, o que quer que aquilo seja, onde se mete o cartão SIM, pois parece que é preciso magia para o fazer (ou ter uma peça xpto) de modo a evitar que eu tivesse um ataque de nervos ou destruísse o telele ao tentar abrir aquela coisa.  Perfeito. Lá fui contente para casa qual capuchinho vermelho de cesto em punho pela floresta fora.
Ora chego a casa e… “cadê” a porta, bandeja ou lá-como-aquilo-que-se-chama???? Desaparecida em combate. Revirei tudo e puffff esfumou-se no ar. Drama! Com um aizinho ali e faltava a peça do cartão!

Ajudou imenso o senhor da apple dizer que aquela peça não se vende em separado… (ele é que não conhece a Amazon… na qual eu já tinha prontamente feito a encomenda da porcaria da porta, bandeja ou lá-como-aquilo-que-se-chama. Claro que tive de ir logo à MEO trocar o cartão que ficou logo activo, e consequentemente, desactivado o do telemóvel que funcionava, porque aquela gente pode ser lenta para resolver assuntos, para cancelar contratos e por aí, mas para activar cartões são os Speedy Gonzalez das telecomunicações.

Resultado: um iphone sem possibilidade de funcionar + um mini cartão sim sem ter onde o meter + um telemóvel que funciona mas sem cartão activo + uma encomenda de uma nova porta, bandeja ou lá-como-aquilo-que-se-chama + o receio daquela coisa comprada não servir + uma lista de lojas para Iphones às quais recorrer.

2º ACTO

Passei um dia inteiro sem telemóvel (valha-nos a idade moderna em que existem telemóveis da empresa e que nos permitem esquecer que temos vida pessoa… perdão, número pessoal) a chatear meio mundo com o drama existencial da semana e a ver se descobria como solucionar o problema (mesmo com a encomenda feita nunca se sabe…).

3º ACTO

Ao final do dia, estou alegremente a arrumar a mesa da sala e…. a porta, bandeja ou lá-como-aquilo-que-se-chama estava mesmo ali à minha frente! Meio caída sobre si, abandonada e esquecida como se um objecto inútil se tratasse… MAS ESTAVA ALI! Dizem que quanto mais se procura menos se encontra e que quando menos se espera as coisas aparecem, não é? Ora eu passava bem sem clichês e preferia ter visto logo o raio da peça perdida… mas pronto… agora tenho 2 (a da encomenda já chegou)… neste caso: tenho dois pássaros na mão… e um bem guardado na gaveta não vá a porta, bandeja ou lá-como-aquilo-que-se-chama levantar voo e eu ficar sem nenhuma.