De manhã, durante uma conversa telefónica, compara-se a entrega de uma obra com um final de namoro baseado em traição.
Pessoa: Imagine que tem um namorado, andam há dois anos, tudo é perfeito, gostam muito um do outro, até que ele a trai. Independentemente dos bons momentos, o que fica é a traição, certo?
Eu: (Silêncio)
… em pensamento: “não acredito nisto…”
Pessoa: É o mesmo com a obra…independentemente dos esforços e de tudo o que correu bem, o cliente apenas vai reter a não entrega da mesma! Está a perceber?
Eu: (Silêncio)
Eu: Pois. (a típica resposta do desenrasca…)
Moral da história: Até agora não consegui perceber o alcance da comparação… nem a necessidade da mesma… nem a relação entre as duas histórias. Acho mesmo que não precisava da comparação… de todo… só faltavam os desenhos.
À tarde, depois de me cruzar com o “senhor-líder-cof-cof-cof-da-oposição” que estava a sair de um restaurante aqui ao pé, recebo o email das “Notícias por Minuto” leio: “Jornal New York Times compara portugueses a... burro mirandês"
(http://www.noticiasaominuto.com/pais/138546/new-york-times-compara-portugueses-a-burro-mirandes#.UpivJGRdVtUidade/615/0)
Eu adoro burros! Os animais, entenda-se. Por mim, saía-me o euromilhões e eu ia criar um parque natural de protecção de burros (é que não me importava nadinha). Quando li isto ainda pensei “ok. Não é necessariamente mau.” Mesmo assim e por mera curiosidade, fui ver o porquê da comparação, que passo a transcrever do site “de acordo com aquela publicação, esta raça retrata a situação (d)o País: o seu papel foi essencial durante anos, mas agora está em risco de extinção e vive dependente de verbas da União Europeia”. A ler.
Moral da história: é uma ofensa para os “burros animais”. Nós, humanos e portugueses, somos mais que burros (“burro pejorativo”)… só que este blog tem classe… e palavrões não entram aqui…
Sem comentários:
Enviar um comentário