Segundo: Afinal a Primavera veio mesmo para estes lados,
ignorando Portugal desta vez. E está tão boommmm. Agora é convencer o sol a vir
na mala do porão (pois é um bocado inflamável) quando regressar. Não esquecer
de dizer “Não” à pergunta “transporta artigos proibidos e materiais
perigosos”.
Terceiro: O mundo é pequenino. Uma pessoa senta-se num
restaurante (daqueles mesmo para turistas, contra todas as indicações do senso
comum dos viajantes… foi um acto de rebeldia, pois foi!). Pede o menu em inglês.
Não têm. (Não têm? Mas como não têm? Estamos
no norte da Europa! Em Portugal até temos em várias línguas, com ou sem erros ortográficos,
que é o bónus para os autóctones se poderem divertir). Ok, pronto… lá íamos
ver como corria a tradução do sueco que nos atendeu quando um “Ah! Portugal?” seguido de uma tirada de
mágico, sacando da cartola, em substituição do menu em inglês, um empregado que
fala português… Uau, isto é que é serviço… E lá ficamos à
espera que nos aparecesse um sotaque brasileiro para decifrar a ementa. Mas não.
Nada a ver. Um sueco a falar português sem sotaque. Viveu durante 20 anos em
Portugal. Estudou. Fez a Universidade e veio para a Suécia, seu país Natal,
tentar viver… e não sobreviver (como disse que se faz em Portugal).
Foi a sensação do almoço. Tuga que é tuga, de origem ou
afinidade, gosta sempre de tagarelar. Nome do restaurante… tchan tchan tchan
tchannnnnnn… Piccolo Mondo (e esta, hein?).
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