10 de junho de 2013

Malmö

Primeiro: Para a próxima, se é para ir para um país, é acertar com a boda real (e não ir na segunda, quando o casamento foi no sábado). Enganámos-mos no dia do evento…, para grande pena dos noivos… Isto de ver os convites à pressa dá nisto… Ficámos então só por Malmö (que tem um clube a quem pelos vistos o SCP ganhou sempre, segundo estatística na internet, pois a minha memória pode ser traiçoeira).

Segundo: Afinal a Primavera veio mesmo para estes lados, ignorando Portugal desta vez. E está tão boommmm. Agora é convencer o sol a vir na mala do porão (pois é um bocado inflamável) quando regressar. Não esquecer de dizer “Não” à pergunta “transporta artigos proibidos e materiais perigosos”.

Terceiro: O mundo é pequenino. Uma pessoa senta-se num restaurante (daqueles mesmo para turistas, contra todas as indicações do senso comum dos viajantes… foi um acto de rebeldia, pois foi!). Pede o menu em inglês. Não têm. (Não têm? Mas como não têm? Estamos no norte da Europa! Em Portugal até temos em várias línguas, com ou sem erros ortográficos, que é o bónus para os autóctones se poderem divertir). Ok, pronto… lá íamos ver como corria a tradução do sueco que nos atendeu quando um “Ah! Portugal?” seguido de uma tirada de mágico, sacando da cartola, em substituição do menu em inglês, um empregado que fala português… Uau, isto é que é serviço… E lá ficamos à espera que nos aparecesse um sotaque brasileiro para decifrar a ementa. Mas não. Nada a ver. Um sueco a falar português sem sotaque. Viveu durante 20 anos em Portugal. Estudou. Fez a Universidade e veio para a Suécia, seu país Natal, tentar viver… e não sobreviver (como disse que se faz em Portugal).

Foi a sensação do almoço. Tuga que é tuga, de origem ou afinidade, gosta sempre de tagarelar. Nome do restaurante… tchan tchan tchan tchannnnnnn… Piccolo Mondo (e esta, hein?).



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