Fui
fazer, há coisa de um mês, uma aula experimental de yoga e pensei logo em várias
coisas: “Isto não vai correr nada bem!”, “Com a minha flexibilidade mais vale
estar quieta…”, “Ainda arranjo aqui um torcicolo integral permanente!” (aka
“torço-me toda e já não volto ao sítio”) e o óbvio “Isto vai ser um fartote
de rir…" seguido da dúvida "Será que se expulsam pessoas da aula de yoga?!”.
Nessa altura, na minha
ignorância relativamente ao mundo dos yoguinis e yoguis (que bem que podiam ser
marcas de iogurtes…) sabia lá eu que ia fazer uma aula de shivananda. E fui. E
fiz e até correu bem, em modo “cool”, saí inteira, direita, sem explodir em
risota nos momentos mais inapropriados (descobri que até conseguia controlar a
coisa). O mundo desaparece durante uma hora, há paz lá fora, passarinhos a
cantar, etc. Resultado: inscrevi-me.
Tirando
a segunda aula e o professor substituto - a quem só me apetecia bater quando descobrimos que ele tinha
feito uma aula pós-parto,
quando NINGUÉM se encontrava nessa (tão bonita) condição… portanto, uma aula em
que o yoga, a paz e o amor foram às urtigas assim como a minha tensão arterial… - o resto tem corrido
bem. Melhor até do que o esperado. Sinto-me como se já fizesse aquilo há algum tempo
(vá, também não há muiiiito), com alguns “arriscanços" pelo meio, porque diz o ditado que
quem não arrisca não petisca e eu, pelos vistos sem grande controlo na minha própria vontade e corpo, decidi que estava
na hora da cambalhota para trás…
Normalmente,
do que eu gosto mesmo, até mesmo mais do que a saudação ao sol (que me diverte
sempre tanto principalmente quando lhe chamam cumprimentos ao sol) é a parte do
relaxamento … QUASE que adormeço. Isto até me preocupa bastante… pois
qualquer dia fico lá a dormir ferrada e ninguém me acorda (deve ser porque estou a fazer tudo
certo!). E é assim, uma pessoa sai de lá cheia de vontade de viver em
paz, em calma, dar tempo ao tempo, ter uma vida saudável coberta de incenso, comer verdes, beber chás, … NOT!
Ontem, contra tudo e contra
todos os mandamentos do yoga (certamente que os deuses deste pelouro caíram da
posição invertida sobre a cabeça/ombros/o que seja)saí da aula desejosa por
uma Coca-Cola fresquinha! O relaxamento, no qual a
respiração me devia relaxar inteirinha, enchendo-me de luz, atravessou uma fase em que as minhas antenas perderam a
rede e lá se foi a conexão com o mundo espiritual, sendo a luz substituída pela
coisinha mais cheia de conservantes e ingredientes maléficos que
desentopem canos. E soube tãooooo bemmmm! :o)
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