8 de agosto de 2013

férias perfeitinhas-perfeitinhas

As minhas férias ideais e “perfeitinhas-perfeitinhas” (não falando no clichê das praias paradisíacas, com água azul turquesa, a natureza logo ali ao lado, onde toda a gente é feliz, cheios de sorrisos “pepsodent” e bronzeados no ponto certo, sem pele a escamar ou escaldões, etc e tal) têm os seguintes ingredientes:

  • ·        Boa companhia seja ela quem for (boas companhias fazem milagres no estabelecimento da sanidade mental que emigrou para o Canadá nos últimos dias de trabalho).
  • ·        Jantaradas e patuscadas de família e amigos (é aproveitar quando se tem tempo).
  • ·        Passeios sem grande destino (é deixar ir).
  • ·        Sem horários rigorosos (desnecessários quando se está em férias, apenas o suficiente para não perder transportes ou algum encontro que assim o exija).
  • ·        Calor e ausência de vento, se o destino for praia ou algo com água para mergulhos/ fresquinho qb e sem chuva, se o destino for cidade ou campo (não custa nada dar umas dicas ao São Pedro… não que tenha razões para reclamar).
  • ·        Sem stresses (devia ser sempre…).
  • ·        Com livros (também devia ser sempre…).
  • ·        Sem discussões ridículas (por exemplo, dispensava assistir ao confronto de palavras bem acesas entre uma espanhola cheia de salero e uma inglesa vermelha que nem um pimentão, que se encontraram na caixa de um hipermercado para tocar acordeão… not).
  • ·        Muitas revistas e jornais (para o banho de informação).
  • ·        Pouca televisão (nem para ver as notícias, nem para ver jogos do meu clube… cof cof cof… aquilo não correu bem).
  • ·        Sem “plins” de emails a cair no BB (confesso: coisinha irritante que já ajudou a arruinar uns quantos dias de férias).
  • ·        Sem telefonemas de publicidade (não há paciência de todo! Em qualquer altura do ano!).
  • ·        Sem telemóvel (isso já acrescentaria uns quantos anos ao saldo que se adivinha como previsível).
  • ·        Sem acesso ao mundo virtual (desligar ao máximo… é uma mina de stresses e de filmes dramáticos num só acto).
  • ·        Sem melgas (de todo o tipo, se bem que para algumas já há repelente).
  • ·        Sem filas, sem trânsito, sem problemas de espaço (o síndrome da Costa da Caparica é algo que me provoca urticária e não percebo porque teima em acontecer quando a praia é tão grande! Enfim, uma toalha estendida na praia com as ondas como uma única banda sonora já não seria mau de todo).
  • ·        Com acesso aos baloiços (isso de terem acabado com os baloiços de ferro e limitarem o acesso às miniaturas de baloiços feitas de plástico não está com nada!).
  • ·        Com noites estreladas.
  • ·        Com gelados e pipocas salgadas a acompanhar cocktails.

·   E com um grande PÔR-DO-SOL :o)







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