A verdade, para mal dos meus pecados, é a de, no espaço de uma semana, quatro pessoas confessarem os seus problemas de transpiração… Digam o que disserem, isto para mim já é uma epidemia de desabafos completamente despropositados… e chega, ok?
Sem revelar nomes, porque quem sabe… sabe… e quem não sabe… não precisa de saber… Um confessou que o pior dia da sua transpiração foi ter transpirado as cuecas e…. a gravata (!!!).. Outro, quando passa por laranjas e mostarda, mesmo embaladinhas e fechadinhas, começa a transpirar que é uma coisa parva (até ao momento só tinha ouvido uma amiga a dizer que o cheiro da laranja a fazia salivar… mas pelos vistos também faz transpirar… coisas estranhas acontecem com as laranjas, concluo…).
Em defesa destas pessoas, quando fizeram os desabafos estavam no meio de amigos, num momento de partilhas, etc e tal… que eu agora aproveito ("AHAHAHAHA”, ou seja, riso maquiavélico…) assim como a quarta pessoa que, levada pelas histórias das anteriores partilhas, me dá os bons dias e logo a seguir vem com a partilha de uma transpiração nocturna, não vá eu ficar com pena de não ter ninguém a falar de transpiração neste dia.
Já não tem defesa possível o senhor taxista de ontem, que iniciou conversa (e o que eu odeio conversas de manhã!) com o belo do “hoje o tempo arrefeceu…” seguidinho de uma entrada a pés juntos com “…mas esta noite transpirei tanto!”… A sério?! Tenho mesmo de ouvir isto?!?!
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