29 de novembro de 2013

Comparações do dia… venha o diabo e escolha…

Qual das duas a melhor…

De manhã, durante uma conversa telefónica, compara-se a entrega de uma obra com um final de namoro baseado em traição. 

Pessoa: Imagine que tem um namorado, andam há dois anos, tudo é perfeito, gostam muito um do outro, até que ele a trai. Independentemente dos bons momentos, o que fica é a traição, certo?

Eu: (Silêncio)

… em pensamento: “não acredito nisto…”

Pessoa: É o mesmo com a obra…independentemente dos esforços e de tudo o que correu bem, o cliente apenas vai reter a não entrega da mesma! Está a perceber?

Eu: (Silêncio) 

Eu: Pois. (a típica resposta do desenrasca…)

Moral da história: Até agora não consegui perceber o alcance da comparação… nem a necessidade da mesma… nem a relação entre as duas histórias. Acho mesmo que não precisava da comparação… de todo… só faltavam os desenhos.

À tarde, depois de me cruzar com o “senhor-líder-cof-cof-cof-da-oposição” que estava a sair de um restaurante aqui ao pé, recebo o email das “Notícias por Minuto” leio: “Jornal New York Times compara portugueses a... burro mirandês" 
(http://www.noticiasaominuto.com/pais/138546/new-york-times-compara-portugueses-a-burro-mirandes#.UpivJGRdVtUidade/615/0)

Eu adoro burros! Os animais, entenda-se. Por mim, saía-me o euromilhões e eu ia criar um parque natural de protecção de burros (é que não me importava nadinha). Quando li isto ainda pensei “ok. Não é necessariamente mau.” Mesmo assim e por mera curiosidade, fui ver o porquê da comparação, que passo a transcrever do site “de acordo com aquela publicação, esta raça retrata a situação (d)o País: o seu papel foi essencial durante anos, mas agora está em risco de extinção e vive dependente de verbas da União Europeia”. A ler.

Moral da história: é uma ofensa para os “burros animais”.  Nós, humanos e portugueses, somos mais que burros (“burro pejorativo”)… só que este blog tem classe… e palavrões não entram aqui… 


27 de novembro de 2013

O brunch finório e comida de nariz empinado

Domingo! Depois de dias cheios de concertos e tempos bem passados em amena cavaqueira, chega o dia da família, por isso nada melhor que combinar um brunch entre família e amigos. Que coisa boa! Um dia cheio de sol, sem horários e a almoçar um belo de um pequeno-almoço!

Parece perfeito não parece? 

Mas não! 

(E agora devia ouvir-se o som de vidro a a estalar...)

Fomos aterrar no restaurante mais "nariz empinado" de que me lembro... é que existem restaurantes que estão no topo dos top's, super chiques e nada narizes empinados... Portanto, aterramos num sítio nada a ver com os espaços descontraídos em que uma pessoa pode estar à vontade, relaxada, sem grandes formalismos e comer aquilo que quer!! É domingo, santa paciência! Não é dia de engolir um cabide e cuspir snobismo como quem respira! 

Concluindo e passando a nomes: Se quiserem ir ao brunch do U Chiado.... é ir com o fatinho de domingo, não comer nada dois dias antes (aquilo é bem servido, la isso é... Tão é que dá para mais do que uma pessoa... Só têm é de levar com a (in)delicadeza do staff quando disserem que é para partilhar... não são pessoas que partilhem... querem tudo para elas...)... 

Não se esqueçam é de confirmar que o ganache de chocolate vem para a mesa na hora certa... é que diz a senhora lá do sítio que não faz sentido nenhum vir para a mesa no final da refeição, com os doces e a fruta... Só lhe faz sentido no início... Com o tomate recheado, bacon e cogumelos, portanto.


26 de novembro de 2013

A mudança da areia do gato - uma comédia em três actos


Primeiro acto - Tentativa de mudar a liteira (caixinha da areia do Jeremias) e o gato sempre a entrar para raspar a areia velha...

Segundo acto - areia removida, limpeza da caixa... tudo com o gato a entrar e a sair... Enquanto eu tentava colocar o saco de plástico e a areia... Lembrou-se logo que está aflitinho... 

Terceiro acto - território marcado... e eu especada a ver quando é que o Jeremias pára de raspar a areia... Depois de muitas voltas, lá foi à vida dele e eu pude terminar o processo... Mas não, o ir à vida dele é deitar-se na tampa da liteira... E eu que o tire de lá! 

22 de novembro de 2013

Um dia para esquecer rapidinho + uma noite para sempre recordar... The National

Ontem...

Pelas 9h30 da manhã: a chegar de carro ao escritório percebo que deixei a carteira em casa... Nem uma moedinha para o parquímetro, para o café, nicles.  

9h40: às voltas com o carro com 1001 lugares na rua e a indecisão entre estacionar em sítio de parquímetro ou nos residentes (cof cof... Mera hipótese académica). Decidi-me pelo parquímetro... Com recurso a financiamento alheio... Mas pelo menos não corria o risco de ter de pagar para a fofinha da EMEL me desbloquear o carro... Isto de não ter carteira ajuda à tomada de decisões...

10h: Lado positivo, não me esqueci do copo térmico para o chá que andava há séculos para levar para o escritório. Lado negativo... Passei a manhã a queimar-me na tentativa de beber o chá... Que às 17h ainda estava quente.... Conclusão: a parte térmica da coisa funciona lindamente. 

Manhã e tarde: consegui perder o telemóvel cerca de 10 vezes... E encontrá-lo, 10 vezes, não sem antes ter revirado a mala e os bolsos...

19h15: bilhetes para o concerto dos The National em casa e pessoas à minha espera para irmos em bando para o Meo Arena. Saio. Tomo a pior decisão do dia... Não vou pela Avenida da Liberdade e vou pela 24 de Julho.... ERRO! Cerca de 1h30 para chegar a casa... Tudo dentro de Lisboa. Razão: manifestação dos polícias e afins... que pelos vistos estava em alta a essa hora... 

E a partir daí, entre autocarros, polícias manifestantes, polícias em serviço, pessoas, bandeiras, motas, carros à nora sem saber para onde ir e os "grandessíssimos filhos de uma papoila" que estacionam em segunda fila, o contacto com o mundo foi feito com sms:

   "Estou presa no trânsito!" (19h28 - completamente parada em       Santos)
   "Está a começar a chover" (19h43)
   "Oh pá, estou com uma crise nervos que até me dói um rim!"        (19h46)
   "Acabei de verter uma lágrima por já estar a caminho e sem         trânsito! Snif" (20h12 - algures já no Marquês) 

21h e qualquer coisa: o grupo finalmente reúne-se, tudo a postos, bilhetes na mão.... ah! não! o meu primo descobre que acabou de perder o bilhete e não houve meio de o encontrar... bilhete desaparecido em combate. Irra!

Ainda antes das 22h, a sorte começou a mudar. Arranjámos outro bilhete, o táxi foi de "porta a porta", tínhamos um chapéu de chuva para o que der e vier ( dá imenso jeito levar um chapéu de chuva dos grandes para um concerto... sempre podia dar para apoio de braços) 

Chegámos. A primeira banda nem vê-la. 

Lá pelas 22h começou o sonho de uma noite bem passada, em nada arruinada pelo dia desgraçado: The National em palco.... E que bom que foi :o) 

Fim. 



21 de novembro de 2013

Quebras de tensão e o remake do teatro anatómico


Se há coisa que me deixa mais para lá do que para cá, em termos de quebra de tensão e desmaio iminente, é a conversa insistente e longa sobre doenças/ determinadas patologias/ descrições exaustivas de partos e intervenções cirúrgicas. Iniciarem uma conversa destas perto de mim é meio caminho andado para me “por na alheta” em poucos minutos. Não é por mal, não é pessoal, mas não há necessidade de tamanha descrição, minha gente!

Claro que para ajudar à festa, tinha de ter, em Lisboa, uma grupeta de primos (que adoro)… médicos... Eles juntos até não fazem muita mossa… ainda há pessoas a tirar o curso por isso a conversa é mais sobre cadeiras, professores e o… tchan tchan tchan… remake do teatro anatómico. Dava um bom título para um filme de terror, mas não é disso que se trata. A verdade é que o teatro anatómico de Santa Maria está de volta, o que provocou tamanha excitação no último jantar da grupeta de Lisboa. Estranhamente, a dissecação de cadáveres (vá, pelo menos o tema) não tem qualquer efeito sobre a minha tensão. Afinal, eu sou a menina que escolheu a área empresarial do curso de Direito, mas que sentiu uma necessidade abrupta de assistir às aulas de Medicina Legal, tal era o “excitex” com o CSI Las Vegas que tinha acabado de estrear (nem vale a pena fazer as contas aos anos que já passaram desde então…) e com imensa pena minha não houve hipótese de se assistir a uma autópsia.


Agora… há uma coisa que merece o prémio da “Santa Paciência”: aquela situação em que se sai num grupo de amigos, está tudo divertido, bem disposto, fala-se de temas divertidos e/ou com interesse geral… até que… alguém se lembra que está ali um médico… e que por acaso tem algo que o apoquenta… um diagnóstico já dado, uma dor, uma erupção, uma comichão que seja e… PIMBA!... começa uma consulta médica… em grupo… a meio de um jantar… resultado: começo a ficar perita em sair de fininho…

13 de novembro de 2013

Há que se fazer pela vida + advogadas psicopatas

Sensação da semana no mulherio das lides do direito: “Ola peço desculpa o encomodo mas tou publicitar o meu serviço. Sou o PEDRO  acomp de luxo…” e a coisa continua, com direito a medidas,  condições físicas e promessas de "convício com MULHERES" (maiúsculas da autoria d' "o acomp"). Reparem na escrita erudita do senhor acompanhante que é, passo a escrever “activo e completamente a vontade em todas as situação”... cumpre-me dizer: medoooo!

Pois é. Isto não está fácil… há que se fazer pela vida e o Sr. Pedro, “o acomp” lá andou a pesquisar emails e telefones de advogadas na esperança de descobrir um nicho de mercado. E já foi objecto de cobiça! Não é que o malandro andou a escolher as mais novas? Segundo testemunhos reais de pessoas que não receberam o dito contacto, o rapaz terá andado a seleccionar as que se encontram nos "intes" e nos "intas"... o que deixou as dos "entas"(por hipótese meramente académica) indignadas com o facto! Ou seja, o moço está, portanto, à vontade em todas as situações, desde que: seja abaixo dos 40...

Agora… mal sabe ele que, segundo a revista The Week, que publicou uma lista com as profissões que mais atraem os psicopatas, os advogados (logo, advogadas incluídas) estão em segundo lugar! (http://theweek.com/article/index/251957/which-professions-have-the-most-psychopaths)


Agora, 

       Meu caro “O Acomp”, 

       Se fosse a si não insistia mais em querer oferecer os seus serviços de “ convívio”, pois arrisca-se a que os momentos únicos e “enesqueciveis”, como tão bem escreve, se transformem num filme de terror... eu jogava pelo seguro...

12 de novembro de 2013

Girls just want to have fun… de mini saia, spray em punho e 7ºC lá fora


Se há coisa que me fez impressão em Londres foi a indumentárias das inglesas… ou a falta da mesma. Não é uma questão de pudor, apenas de temperatura.

O estilo destas já era meio conhecido das noites algarvias quando as víamos passar com os respectivos “bifes” a tentarem manterem-se no salto alto. Mas isto era no Verão. Bem sei que o frio que eu senti naquela cidade não era assim tãooo frio… para os locais, vai ficar pior. Agora, ver as inglesas de mini-saia… sem meias… nem das fininhas… e de "sandaleca" com os dedinhos dos pés de fora… Ui, que arrepio! A sério que não conseguia perceber como é que elas conseguiam… sou mesmo menina!

Disse-me uma amiga que parece que as malucas põem o spray anestesiante que se põe nos jogadores de futebol (que num segundo parecem estar a morrer e quase sem uma perna e no segundo a seguir já andam a correr campo fora) não sentindo, portanto, o frio.


Afinal, as inglesas apenas querem divertir-se e com o mínimo de roupa possível. Fiquei muito mais descansada… pensei que andassem por aí a criar mutantes resistentes ao frio para poderem avançar com a espionagem no meio dos pinguins… 


8 de novembro de 2013

Celebridades e aspirantes

Cheira-me que vai acontecer o que aconteceu em Nova Iorque: a esperança de tropeçar numa celebridade "estrangeira" e ficar apenas pelos tugas. 

Na viagem para Nova Iorque foi a vez da Ana Malhoa, do Jorge Sampaio e do encontro imediato com o funcionário da bilheteira dos estúdios da NBC, que nos dava o bilhete para a tour, e só podia, pela extrema simpatia (not) ser um aspirante frustrado a estrela, que chumbou no casting para o "americans got talent". Pelos vistos ninguém lhe viu talento... Mas no fundo, no fundinho, acredita ser uma estrela... Sabe-se lá é de que galáxia.

Agora na viagem para Londres, tropeçámos no José Fidalgo e o Francisco José Viegas (que a minha miopia nem me deixou ver... Ok... Ainda estava a pensar o José Fidalgo). Temo, portanto, que se fique já por aqui... E pela nuvem de asiáticos de 16 anos com cabelo à dragon ball, variando entre o louro e o ruivo, que estava mesmo agora no átrio do hotel, indicando ( assim se espera) que houve por estas bandas um casting... (Um hotel cheio de acção)...

E o fofinho do Jude?! ....Só mesmo nos anúncios à nova peça de teatro que vai estrear no final do mês! Snif!

7 de novembro de 2013

Calling from London

Foi difícil: realojar o gato, chegar a casa, começar a fazer a mala, sair de casa para ir buscar o casacão que pelos vistos estava noutro sítio, voltar para casa, terminar a mala, arrumar tudo, deitar às três da manhã, levantar às seis e meia, apanhar um taxi, apanhar o avião e... Chegar a Londres! Agora é tentar não ser atropelada... Nem ter um encontro com um inglês desvairado em busca de um transporte público (que, by the way, funcionam na perfeição) e que me deite por terra...


5 de novembro de 2013

O Maduro deixou-se levar pelo IKEA

Uauuu........... a influência do consumismo prático-europeu atingiu o Maduro! Afinal a antecipação do Natal não acontece apenas numa loja perto de si... acontece em toda a Venezuela... o facto da estrelinha ter guiado José e Maria até um estábulo onde nasceu o Menino Jesus no dia 25 de Dezembro (que começaram com toda esta história do Natal) é apenas um pequeno detalhe. Afinal, não é tudo em nome da crise.

Pois então: Feliz Navidad!





Alergia a cabeleireiros


Ir ao cabeleireiro é como ir ao dentista… No cabeleireiro não gosto de falar, no dentista não consigo falar. Não gosto de “conversa de cabeleireiro” e detesto que falem comigo enquanto me secam o cabelo: não percebo patavina do que dizem. Já no dentista, percebo tudo menos o porquê dos dentistas gostarem de fazer conversa quando estamos para ali de boca escancarada com um espelhinho a percorrer os dentes… é realmente uma excelente oportunidade para perguntar pelo trabalho, pela família, etc e tal… tudo a que se pode responder com um simples “ãhhumãhumiado”… ou não.

Mesmo assim, pertenço a uma minoria que prefere ir ao dentista do que ao cabeleireiro… tirando o facto de ter começado mal a relação (aos 6 anos, 2 dentes partidos e muita choradeira) a verdade é que ajuda não ter uma única cárie :o) Já para o secador que me queima as orelhas (e não é preciso ser um elfo para isso acontecer) ou para o tempo que se tem de estar à espera entre fofoquices e uma capa de zorro, muitas vezes sem conseguir segurar um livro porque atrapalha o secador… não há muita paciência… lembram-se da história do gato a passar a porta do veterinário… eu sou assim… com médicos e cabeleireiros… tirando o oftalmologista e o… dentista.


Talvez o problema seja por a minha capacidade de decisão desvanecer-se num cabeleireiro por entre os ares agrestes do secador e dos ganchos que arrepanham o cabelo… se não fosse eu estar sempre atrasada e a correr para algum lado… saía de lá loira! Já no dentista, faço finca-pé para não aderir à moda do metálico… até ao dia…