31 de outubro de 2013

carrapitos em concerto

Miúdas de carrapitos, 

Bem sei que isso está moda, é fashion... perdão... hipster... mas imaginem que não têm metro e meio e que existem pessoas que, por exemplo, num concerto até gostavam de ver o palco sem ter um carrapito esfrangalhado a saltitar à frente dos olhos... É capaz de ser irritante, pois...

Agradecida pela atenção em futuros concertos, 
Da sempre vossa, 
Santinha.

29 de outubro de 2013

Mau feitio com cornos e rabo de peixe

Discussão da hora de almoço: quem tem mau feitio. Sou a primeira a por a mão no ar. Mais vale acusar-me voluntariamente do que ser lançada à fogueira por terceiros. Tenho mau feitio e não me importo. Antes isso que outra coisa qualquer. E sei que o bom ou mau feitio não fazem uma pessoa. As pessoas são mais do que isso e quem se resume apenas a episódios de mau ou bom feitio sem ligar a tudo o resto, mais vale estar quieto e ir ler BD.

Posto isto, diz que é do signo. Coincidentemente ou não tenho uma colega que deve ter jogado pedra na cruz em vidas passadas porque para além de ter uma irmã capricorniana tem (imagine-se o azar dos azares) uma colega de trabalho capricorniana, a fazer anos no mesmo dia e tudo que a irmã… aqui a “je”… e parece que somos iguaizinhas (jóias de moças portanto!) e: tufas! toca a dizer mal dos capricornianos … generalizando (porque há sempre um capricorniano na vida de alguém) … 

...mas afinal os signos não são isso mesmo: patacoadas generalizadas do que se quer ouvir ou comprovar, não? 

Dizem que amuamos e que as pessoas têm de adivinhar o que estamos a sentir e o porquê de estarmos chateados… de facto a culpa é “nossa”, reconheço. A culpa é nossa porque ainda temos alguma fé na inteligência da restante humanidade (os não-capricornianos) e achamos que eles conseguem chegar até lá… Afinal não… mea culpa por ter fé em QI’s alheios… perdoem-me!!!

Agora para terminar, porque existem temas que não vale a pena andar sempre a moer, ficam as sábias palavras da “Sôtora" Maya (ninguém melhor para falar cientificamente sobre estas coisas dos signos):

O Sol está em Capricórnio de 22 de Dezembro a 21 de Janeiro. Capricórnio é um signo da Terra regido por Saturno, tornando o nativo de Capricórnio responsável, com aparência calma, bondoso e com sentido prático”. (Há quem diga que é mau feitio quando uma pessoa tende a ser prática…)

Os nativos de Capricórnio preocupam-se facilmente sobretudo se sentem instabilidade ou problemas económicos graves à sua volta” (ando que nem posso… confere!). 

Os nativos de Capricórnio são ambiciosos, no bom sentido, não são muito pacientes e persistentes na procura de resultados.” (A Santinha Paciência existe por alguma razão… se bem que outros sábios na matéria dizem que é um signo muito paciente… Resultado: uma pessoa fica baralhada e desregulada, ou com muita paciência quando não deve ter ou com baixos níveis da mesma quando devia ter!!)

São muito observadores, e apesar de um certo ar sisudo têm um sentido de humor muito apurado e gostam de se divertir.” (Confere! Mas dizem que é mau feitio... já não se pode dizer nada...)

São sérios no estabelecimento de relações sentimentais e apreciam a vida familiar” (parece é que existe um certo karma em concretizar o estabelecimento...– deve ser por o mau feitio passar de vida para vida – karma aliado à fé na inteligência alheia... é complicado...)

Já Paulo Cardoso, no mesmo portal astral questiona:
“Será o Capricórnio um ser superior?” (ainda perguntam?!?!)  

Dotados de realismo conjugado com capacidade de concentração, conduzidos por um secreto e insuspeitado desejo de imortalidade, os nativos de Capricórnio são seres previdentes, sensíveis à reputação e, por isso, sensatos.” (bem que podia ser mais sensata e deixar de sonhar… já o realismo também é confundível com mau feitio – lá está - as pessoas não gostam de ouvir as verdades… e no fundo sempre quis ser vampira e/ou imortal, nomeadamente quando era uma teenager na época da Entrevista com o Vampiro, da telenovela Vamp - ai o Lipe! – ou da série Os Imortais).

E para finalizar… diz o sábio que a pessoa capricorniana “apenas quebrará o seu ar sereno e austero para responder à letra a um eventual ataque, usando o seu sentido de humor altamente sarcástico.” (BINGO! Jackpot, cashing, cashing, cashing). 
Fui. Ponto final. 




28 de outubro de 2013

Episódio de sábado: gato + veterinário. = fera demoníaca e camada denervos.



Não há muito a dizer. O gato mimado cá de casa que se derrete em festas ao acordar e que anda sempre bem disposto e hiperativo na brincadeira, atravessou a porta do veterinário e transformou-se numa fera de bigodes que estava capaz de trucidar quem lhe aparecesse à frente...  Grande espectáculo... O finório do persa que já estava à espera de ser atendido ficou com ar de snob a olhar para o espectáculo promovido por Jeremias, o fora da lei... E lá fora dali queria estar ele... E eu... O que vale é que mal saiu do vet voltou a ser o mesmo mimadinho de sempre... Parecia que nada tinha acontecido... Tudo normal... Deve ser bipolar... 



Agora é isto...

25 de outubro de 2013

As pessoas são muito fortes mas quando o medo chega mijam-se todas!

Um dia destes entrei num táxi e desbobinei um bom dia seguido da morada para onde queria ir. Recebi como resposta “Bom dia?!? Mas acha mesmo que está um bom dia?!?!” naquela sua voz fanhosa como não há outra igual. Reconheci-o logo. Pela terceira vez, neste último ano, apanhei o táxi do mesmo taxista: o Sr. Diamantino.

Sim, já sei o nome dele. É fácil, o senhor introduz muitas vezes a fala na terceira pessoa. Isso e a carteira profissional que indica o nome dele.

De facto esse dia não começou lá muito risonho. Um temporal logo de manhã… com uma trovoada potente que acordou todos os que teimavam em dormir só mais cinco minutos. E por essa mesma razão o Sr. Diamantino afirmava não ser um bom dia… viu o relâmpago e ouviu o “trovoão”. “As pessoas são muito fortes mas quando o medo chega mijam-se todas!” disse enquanto contava como se tinha assustado com o histérico do trovão das sete da manhã, enquanto ajudava uma senhora, que ia para o aeroporto, com todas as bagagens “é que a senhora não tinha nenhum homem para a ajudar”!

Durante a viagem, como é hábito, o Sr. Diamantino contou-me histórias da sua vida e da vida dos outros, vizinhos, familiares e amigos, como o faz com qualquer passageiro.

(É fácil eu aperceber-me que já andei no táxi do Sr. Diamantino pelo menos 3 vezes. São as histórias que ele conta que ficam na memória. Agora ele sabe lá se tem um passageiro repetente… a não ser que seja cromo… ninguém gosta de cromos repetentes.)

Quando veio para Lisboa, tinha 6 meses. A mãe empregou-se em Sacavém numa empresa que agora é a EDP. O pai veio trabalhar para Moscavide. Não gosta de Lisboa. Sempre andou a saltitar de casa em casa até se ter mudado para o Barreiro. “Mudava de casa como quem muda de camisa”. No tempo da Dra. Pintassilgo, quando levou o maior aumento de ordenado da sua vida, enquanto motorista da Carris. Por 430 contos, comprou uma casa no Barreiro… há 34 anos.
Mas a casa era muito quente no verão (“andava só com a camisa que a mãe lhe deu…”) e no inverno uma manta nas costas para ver televisão.

Há poucos anos, vendeu a casa a um amigo que, de seguida, comprou um ar condicionado…

Hoje continua no barreiro. Agora tem uma casa à “facho”.

23 de outubro de 2013

Emoções do fim-de-semana passado: Episódio 1 - O carrapito a galar caracóis


Ou: A alemã de carrapito e o tuga de caracóis

Bairro Alto. Páginas Tantas. Notas de jazz entre conversas de fundo. Três amigos, uma mulher e dois homens, sentados a um canto entre conversas profundas aliviadas por momentos de bom humor. 

A empregada aproxima-se e chama "o-dos-caracóis-e-olhos-azuis" e, dizendo sempre que é uma mera empregada e que não tem nada a ver com o assunto (mas bem que estava a gostar), entrega-lhe um pedaço de uma página arrancada ao conforto de um livro dobrado com se nada fosse. 

Foi a do carrapito da mesa do lado. Alemã. Morena. Alta...  E de carrapito (aquilo tem um nome mais actual, mas não me lembro, por isso para mim é um carrapito). Tinha um número de telefone !!!!(que por ser politicamente correcta, não apanhei na foto). 

Fiquei eu mais entusiasmada que "o-dos-caracóis-e-olhos-azuis"!!! 



Cena "à filme". Muito bom.


Dúvidas: Será que uma pessoa fica mas extrovertida no estrangeiro e, sem grandes inibições, avança com bilhetinhos e números de telefone? Tentativa de guia privado sem custos (monetários) acrescidos? Reconhecimento cultural? Será que alguma vez dá resultado?!? O que fariam se uma estranha ou um estranho pedisse para vos dar um bilhetinho?

Times of trouble... and... footsteps




(Temple of the Dog - "Times of Trouble")

Uma demo que deu origem a duas canções que oiço mais alto que o dilúvio lá fora...



(Pearl Jam - "Footsteps")

A EMEL está na rua e a dança dos carros continua...numa rua perto de si

Uma semana de espectáculo ao final do dia, numa rua perto de si


...Todo o santo dia é a mesma coisa... 
A "EMEL" aparece > comunicação interna > correria pelas escadas (com alguns espalhos pelo meio) > gritaria com os senhores da EMEL > carros bloqueados > carros no reboque.... e os que já desistiram de trazer carro na varanda a ver o espectáculo...

quarta-feira, dia 16 de Outubro



quinta-feira, dia 17 de Outubro



sexta-feira, dia 18 de Outubro


(pausa para fim-de-semana...) 

segunda-feira, dia 21 de Outubro



terça-feira, dia 22 de Outubro


Quando o telefone toca… toca… toca…e é do momento da Anita saltitante!


Número desconhecido.

Indecisão.

Atendo… não atendo… atendo… não atendo….

Lá atendi. Mais valia estar quieta! Era do ateliê de noivas… uma voz fresca e saltitante repleta de purpurinas (é como a recordo… isto já foi há umas horas)…

Há uns anos uma das minhas melhores amigas casou… fez lá o vestido e eu, a minha mãe, a mãe e a irmã dela também fizemos os nossos. Quando me encostaram à parede com um questionário sobre idade, nome, email, telefone e… data prevista para casamento…não queria responder… (na altura até estava solteirita da vida)… mas deve ter sido atirada uma data para o ar (daquelas que parecia mesmo num futuro longínquo) porque… adivinhem… queriam saber se sempre ia haver casamento… para o ano!!! (Alerta MEDO!)

Resposta: (um simples e seco…) não! 
(A minha simpatia com estranhos que me telefonam com temas parvos começou no seu melhor)

Pergunta seguinte da laçarotes(já com um ligeiro desconforto na voz): então… quando é que vai ser?

Resposta (a rir, entenda-se): Talvez… nunca!

Comentário espontâneo do outro lado: Ai valha-me Deus, não diga isso! (a sério?!?)

Resposta (a rir mas quase a bater com a cabeça na parede, na mesa, computador, em qualquer lado!): é o mais provável.

Comentário da confettis (espero bem que já andasse à procura de um buraco onde se enfiar): bem… sabe que nós também temos vestidos para festas e coisas assim, se quiser vir cá…

Interrompi: sim, sim eu sei. (enquanto pensava “Boa papoila saltitante da voz fresca…! Vais no bom caminho para aumentar a taxa de depressões e suicídios!) 

Se por acaso apanham uma noiva que foi deixada praticamente no altar, a coisa não vai correr bem… isto não cabe na cabeça de ninguém. Será que vivem no mundo da Anita!?

Agora, quanto a mim, fica aqui expressamente dito que não houve qualquer indicação de data para a coisa, por isso, se me ligarem daqui a uns… vá… dez anos… eu juro que não vou ser tão paciente! (ameaça registada)


(Legenda: Noiva e respectivas damas de honor... ou noivas substitutas... não deu para perceber dada a cor dos vestidos, em frente à Biblioteca de Nova Iorque... num dos 1001 casamentos que apanhámos enquanto tentávamos visitar a biblioteca. Reparem no ar de seca!)





18 de outubro de 2013

Modern Love

Hoje não está um dia cheio de sol, mas podia estar. A manhã apareceu meio cinzenta, mas podia estar colorida de azul e luz. Está fresco e isso sabe bem. Começo a perceber o bem que sabe e consigo ouvir para além da letra e da música.

Não vou criticar (no sentido bom da coisa) o filme que vi ontem. Não sou crítica de cinema (ninguém me paga para isso e sou péssima a decorar nomes). Crítica só mesmo da vida em geral, de mim, dos que me rodeiam e dos que tiram a Santa Paciência do sério. Crítica amadora disto tudo e ponto. Vou apenas dizer que adorei. O “Frances Ha” é a caricatura de uma juventude que teima em amadurecer e isto é tão comum nos presentes dias. Eu mesma esqueço-me da idade que tenho e não é só aquele esquecimento (tão inconsciente…) de que este ano já tive o meu aniversário e que por isso devia contar com mais um, nem o facto de me arrepiar sempre que me tratam por “senhora”… É o esquecimento de estar já numa faixa etária que na altura dos nossos pais significava que a maioria das pessoas com trintas já estava a trabalhar há anos, a descontar, com filhos, com casa, planos, pés-de-meia… no fundo naquela fase em que já não dá para fugir muito à palavra adulto.

Hoje, olho para o meu mundo e não é isso que vejo (simplesmente ver... sem julgar). Vejo desencontros, vejo pessoas que teimam em não crescer, opções de vida por uma eterna juventude, imposições da vida por uma estagnação, desemprego, dependência financeira e sonhos adiados. Vejo o adiar da paternidade. Vejo isolamento. Isto no meio dos que quiseram e conseguiram ser adultos aos 30. Porque existe o poder e ainda o querer.

O filme de ontem não me trouxe apenas este reconhecimento do estado da Nação, tão conhecido, reconhecido e batido… 

E é aqui que entra a música e os dias que têm de ter luz mesmo que seja para lá da chuva cinzenta.Porque tem de ser. Porque somos diferentes dos os outros eram na casa dos 30.


Para além dos planos frustrados e dos ideais acabados, as histórias reinventam-se, os sonhos que são sonhos continuam a ser aqueles pelos quais se vai lutar, a música continua a mover corpos, persistindo a esperança na busca do cruzar de olhares único. Never wave bye-bye and try


17 de outubro de 2013

Não há paciência para tanta antecipação

Recebi um email de publicidade que tinha como assunto “Sabe o que está aí (quase) a chegar?” e eu (inocentemente) pensei para com os meus botões “deixa cá ver se é alguma promoção ou alguma daquelas bugigangas para a casa, gadgets ou alguma nova colecção” que aqui a pessoa sempre se anima com coisas de decoração. Mas não… diz que é o Natal! Estamos a 17 de Outubro e, portanto, o Natal está quase (vá lá que ainda somos salvos pelo quase) aí à porta! 

No fim-de-semana passado andei a ver montras e passei por umas quantas casas que vendem aquelas coisas giras-nas-horas, mas astronomicamente-caras, para a casa. E quando me perguntaram se já tinha visto coisas de Natal, quase que me engasguei. “Natal?!?” 

É verdade, o problema é mesmo meu e da minha memória de Dóri. Não, não vou a culpa no “pobre” mundo que anda cada vez mais acelerado e das lojas que só pretendem desenvolver um pouco da sede de consumismo, para tentarem sobreviver… às custas do Natal. 

Qual peixinho de aquário, todos os anos a mesma surpresa: O “Natal comercial” começa em Outubro!!! Já existem lojas a exibir as últimas tendências de decorações natalícias. Recuso-me a entrar em tais lojas (até hoje, pelo menos tenho cumprido). Estão 25ºC e já se preparam as bolinhas, as fitinhas, as luzinhas, as ovelhinhas e os “inhas” todos que conseguem caber numa árvore de Natal… é caso para dizer… bolas!

Mas o problema é meu e só meu… meu e do mau feitio desgraçado que “baixa em mim” com estas coisas das antecipações das épocas. Nem me deixam gozar a vinda das castanhas-assadas-que-existem-o-ano-inteiro, do Halloween-que-roubamos-aos-americanos e da bela da romã-que-conto-comer-aos-quilos-mas-que-me-aborrece-só-de-pensar-em-descascar-tal-coisa. 


Sequências e inevitabilidades

Saí de casa
… e tropecei numa alminha da emel… arrepios…

A caminho do metro
… praça de táxis mesmo ali à mão de semear: dúvida!

Entro no táxi e digo a morada
“Oh Diacho! Eu não a levei ontem?!”” 
“Hummmm! Pois… é provável”… e penso:
          1º) medoooo...
          2º) devia dar mais uso ao passe..
          3º) pelo menos este é da equipa do Speedy Gonzalez               taxista e não fica a "engonhar" no trânsito para                 esticar o taxímetro...

Na rádio dizem que inventaram um vinho para gatos.
... Se o Jeremy sabe disse mete-se nos copos para aperfeiçoar as suas macaquices...

Olho pela janela: nevoeiro?! 
Não, há fumo na Baixa! 
(Segundo de pânico)
............Ah! São só as castanhas assadas que já voltaram ao Rossio. Weeeeee!
The End. 



16 de outubro de 2013

tempos modernos ao som de músicas intemporais



If this doesn't make you free
It doesn't mean you're tied
If this doesn't take you down
It doesn't mean you're high
If this doesn't make you smile
You don't have to cry
If this isn't making sense
It doesn't make it lies


Coisinhas da vida...

Pois queria.... Já o gato podia acordar mais tarde...
 

13 de outubro de 2013

Qual é a coisa qual é ela, que é necessária mas não amarela...

... E é feita de pessoas alinhadas, num passeio ( porque será?) numa espécie de ordem (espanto!) e estão a passar táxis que param (será por acaso?)  à vez ( uau) e deixam entrar uma ou várias pessoas ( que estranhamente parecem conhecer-se)? UMA FILA!!! Não foram uma, nem duas, nem três, nem quatro alminhas que passaram pela fila para apanhar um taxi (fila onde eu me encontrava) a ignoraram e quiseram  descontraidamente ir mais cedo para casa... De taxi... Ficando depois tão mas tão espantadas quando as pessoas lhes indicavam que havia uma fila... A sério, é preciso um QI elevado para saber o que é uma fila ou este país é feito de chicos-espertos com chico-espertice aguda? 

9 de outubro de 2013

Ainda no tema da palhinha...e da ode às batatas fritas

Não fui feita para dietas... Então se forem forçadas… aliás, só me apanham mesmo pelas forçadas, já que voluntariamente não me meto em tal coisa... é caso para dizer que tenho muito juizinho para me meter em tais aventuras. Fiquei agora com a certeza absoluta de não compreender as pessoas que se põem com dietas só de líquidos, seivas, pós e outras coisas pouco apelativas e sensaboronas. Acredito na alimentação equilibrada e adoro um bom peixe grelhado (a ementa do verão em terras costeiras), de uma salada ou de legumes, alternados com uma massa, pizza, coisas com natas, etc e tal. Agora tirem-me a possibilidade de comer isto e é ver a medusa que há em mim a dar um ar de sua graça… fujam!

O que me custa mesmo nisto tudo de não poder comer como os adultos e ter como melhor amiga uma palhinha...  é a saudade imensa que tenho de batatas fritas... Não que as coma a todos os dias... Passam-se até semanas sem as ver à frente... Mas sei que estão ali... Na proximidade de uma refeição… basta querer... Nem que tenha de palmar um recinto de um festival com dois amigos por arrasto em busca da banquinha das batatas belgas da Golegã…
Agora que não posso... Anseio por elas todos os dias. É o fruto proibido... Acho que vou ter uma overdose de french fries assim que deixar os líquidos... Mas também não é preciso muito... Depois do que para aqui vai de sopas, iogurtes e sumos naturais…devem bastar duas ou... vá... três para chegar a esse ponto…

E dito isto, 

Tudo a ver…




E nada a ver…mas adoro este humor…



4 de outubro de 2013

O que uma pessoa faz para comprar uns trapitos...


Ainda nem me tinha lembrado de referir este belo provérbio... Uma boa desculpa para começar a pensar na colecção de inverno!



3 de outubro de 2013

Ver o almoço por uma palhinha…

No seguimento do espalhanço de terça-feira passada…  após ter saído do escritório, vestindo umas calças "giras nas horas", compridas, largas e esvoaçantes... umas perfeitas assassinas... atravessei uma estrada... tropecei nas calças, caí e bati de cara no prédio em frente. Sim, é uma imagem hilariante… conheço pessoas que ficaram horas a rir (amorosas)... eu se pudesse rir, ria... mas não posso. 

Felizmente, nada partido, nem nariz, nem dentes, nem maxilar… só um buraco (ferida interna) que os meus dentinhos fizeram no lábio… claro que dei ouvidos aos meus papis (que vieram de escantilhão depois de um telefonema em lágrimas – sim, sou uma menina mimada, mas em minha defesa só chorei de dor quando cheguei a casa…) que me disseram que a ferida já estava a fechar… e assim, depois de uma hora com gelo, vencida pelo cansaço e convencida pelos papis, não fui ao hospital levar pontos… O que foi um erro. Meninos e meninas, pontos são bons! Andar com uma ferida infetada não é bom. 

Ontem lá fui ao atendimento permanente… 
…onde a médica (que, a meio da consulta, soltou um valente “Caraças para o raio do computador” e um “caramba pá” para o sistema informático que não lhe aceitava o diagnóstico) me disse que devia ter levado um ponto mas que na altura já não dava (BOA!)…
…  e onde constatei que as informações da triagem não passam para os médicos que depois nos atendem… é que se por acaso ela não perguntasse se era alérgica a algum medicamente (que curiosamente na triagem já me tinham perguntado e eu respondido) não estaria aqui hoje.. ou estaria.. mas pior… porque ela ia precisamente receitar-me penicilina… vá lá, até tenho tido sorte… 
… e até tive um brinde: a vacina contra o tétano que tenho andado a evitar (o desespero de levar uma vacina é uma daquelas coisas em que se vê que não cresci…)… e voltei a fazer a figura do “Já está?” quando já tinha sido (ai que já estou a ter uma quebra de tensão… inspira, expira… que isto de falar em agulhas e em coisas a entrarem no braço dá sempre para o desmaio… inspira… expira…).

E é assim… estou que nem posso, parece que levei uma tareia (que pode ser da queda ou dos efeitos que a vacina contra o tétano tem nos jovens adultos…)… não consigo falar como deve ser (e agora imaginem euzinha, com o lábio super inchado e sem o poder mexer…a falar com a farmacêutica que era… surda)… e não consigo comer!!!  O problema é que não consigo parar de pensar em receitas a experimentar… em bife com batatas fritas ou qualquer outra comida consistente… de trincar… depois abro os olhos e é isto… toca a ingerir o almoço via … palhinha… SNIFFF.  

1 de outubro de 2013

Calças largas para adopção...

Espalhei-me... À grande! Mas está tudo bem... Só um enorme santa paciência para mim e uma vontade enorme de atirar as calças largas pela janelinha fora!!! Fui!