2 de novembro de 2014
Eu achava que tinha mau feitio mas...
Encontrei uma criança a espancar um cartaz da Violetta, enquanto eu andava calmamente pelos corredores do supermercado. Quando voltar a ser pequenina quero ser como aquela criança! Força aí!
18 de outubro de 2014
para o ano vou fazer a rota da praia de nudistas de Espanha!??? (What???)
Que tal começarem a comer um hambúrguer daqueles que agora estão mais do que na moda e ouvirem a promessa do ano: para o ano vou fazer a rota da praia de nudistas de Espanha!??? (What???) Isto gritado pela miúda roliça da mesa de trás que depois de ter descrito as horas que passou na decathlon de Barcelona informou o restaurante inteiro o quanto gostou de experimentar uma praia de nudismo (pelos vistos falhou a secção dos fatos de banho da decathlon...). Ora parece que o que custa são os primeiros 5 minutos e não são só as e os modelos que fazem nudismo (ohhhhh) são também os gordos... assim como ela! (juro que foi ela que disse!)
Para o ano já sabem, lá vai a moça na autocaravana (dos pais) por essa Espanha fora, passar as tardes a comprar boxers (em Barcelona,entre a decathlon e as lojas de roupa íntima masculina, as discos e os mergulhos na praia ficou tudo visto) e a dizer "hei!!" às outras autocaravanas que se cruzam no caminho e aos motards (foi ela que disse!)
21 de setembro de 2014
Ontem teria sido mais um dia de festa...
Ontem teria sido mais um dia de festa, a reunião de uma família distante no espaço.
Ontem teriam sido os 102 anos. Teria sido o recordar de mais de um século. O recordar de histórias que nos formaram a todos.
Teria sido o festejar de mais um ano da vida de uma mãe, avó e bisavó. De uma força que nos uniu ( e unirá?)
Ontem teria sido o dia de festa... Ela mesmo preferia adiar por mais um ano, mas partiu. Ficará sempre um nó enorme no peito de todos nós, agora partidos, por dentro e nos laços que nos unem, enfraquecidos pela ausência de um ponto comum que terá de ser refeito e inventado... porque não existe paciência para partidas e nós desfeitos.
9 de setembro de 2014
Tira uma pessoa um dia de férias para
... Ir à praia: perfeito!
E pelos vistos tomar conta do chapéu da família do lado, um pai e os seus dois filhos, o Lourenço e o Vicente, que se não se portam bem vão recambiados "pa' casa, key" e o chato do chapéu está sempre a voar para cima do meu.
8 de setembro de 2014
7 de setembro de 2014
18 de julho de 2014
Um novo aizinho e mais um drama em três actos
Finalmente aderi ao Iphone, também conhecido por aizinho
telele. Sempre tive uma força estranha que me impedia de gastar rios de
dinheiro num telemóvel e assim fui sobrevivendo a essa epidemia… até que… me
apareceu uma pechincha por via de uma amiga e pimbas! Cá está ele. Não é o último
modelo mas está muito bem assim. Dá para o gasto e para brincar. Também com o
pouco tempo que tenho para gadgets era um desperdício comprar o top dos tops… (claro
que se fosse dado a conversa seria outra)!
Mas como tudo na minha vida tem de ter um drama pelo meio,
também esta aquisição e primeira utilização não podia ser simples e normal.
1º ACTO
Fui buscar o aizinho a casa de uma amiga que, amorosa e
sempre prestável, abriu logo a porta, bandeja, buraco, o que quer que aquilo
seja, onde se mete o cartão SIM, pois parece que é preciso magia para o fazer
(ou ter uma peça xpto) de modo a evitar que eu tivesse um ataque de nervos ou destruísse
o telele ao tentar abrir aquela coisa.
Perfeito. Lá fui contente para casa qual capuchinho vermelho de cesto em
punho pela floresta fora.
Ora chego a casa e… “cadê” a porta, bandeja ou lá-como-aquilo-que-se-chama????
Desaparecida em combate. Revirei tudo e puffff esfumou-se no ar. Drama! Com um
aizinho ali e faltava a peça do cartão!
Ajudou imenso o senhor da apple dizer que aquela peça não se
vende em separado… (ele é que não conhece a Amazon… na qual eu já tinha
prontamente feito a encomenda da porcaria da porta, bandeja ou lá-como-aquilo-que-se-chama.
Claro que tive de ir logo à MEO trocar o cartão que ficou logo activo, e
consequentemente, desactivado o do telemóvel que funcionava, porque aquela
gente pode ser lenta para resolver assuntos, para cancelar contratos e por aí,
mas para activar cartões são os Speedy Gonzalez das telecomunicações.
Resultado: um iphone sem possibilidade de funcionar + um
mini cartão sim sem ter onde o meter + um telemóvel que funciona mas sem cartão
activo + uma encomenda de uma nova porta, bandeja ou lá-como-aquilo-que-se-chama
+ o receio daquela coisa comprada não servir + uma lista de lojas para Iphones
às quais recorrer.
2º ACTO
Passei um dia inteiro sem telemóvel (valha-nos a idade
moderna em que existem telemóveis da empresa e que nos permitem esquecer que
temos vida pessoa… perdão, número pessoal) a chatear meio mundo com o drama
existencial da semana e a ver se descobria como solucionar o problema (mesmo
com a encomenda feita nunca se sabe…).
3º ACTO
Ao final do dia, estou alegremente a arrumar a mesa da sala
e…. a porta, bandeja ou lá-como-aquilo-que-se-chama estava mesmo ali à minha
frente! Meio caída sobre si, abandonada e esquecida como se um objecto inútil
se tratasse… MAS ESTAVA ALI! Dizem que quanto mais se procura menos se encontra
e que quando menos se espera as coisas aparecem, não é? Ora eu passava bem sem
clichês e preferia ter visto logo o raio da peça perdida… mas pronto… agora
tenho 2 (a da encomenda já chegou)… neste caso: tenho dois pássaros na mão… e
um bem guardado na gaveta não vá a porta, bandeja ou lá-como-aquilo-que-se-chama
levantar voo e eu ficar sem nenhuma.
10 de julho de 2014
Piadinha do momento – Se Deus quiser... mas qual? O meu ou o teu?
É que estas coisas fazem-me
sempre confusão… ou, como se diz por aí, fazem-me espécie. Quem vai ganhar o
mundial? Alemanha ou Argentina? Papa B ou Papa F? É que ser Papa significa ter
uma cunha tremenda no reino dos céus… mas agora é que a porca torce o rabo e
quero ver como é que as divindades desportivas (os responsáveis por ouvir os
milhões de preces e promessas de adeptos fervorosos espalhados por esse mundo
céu) se amanham com isto das cunhas.
Acredito piamente que para este
Mundial foram contratados vários anjinhos e santinhos (a termo ou quiçá a
recibos verdes) para não deixar escapar uma velinha acesa para o “tjimi” (=team)
do corazón. Estes anjinhos e santinhos fazem relatórios diários que remetem,
por via de uma tecnologia mega eficaz, para análise do concílio dos deuses que,
por sua vez, emite um fumo da cor da selecção vencedora, depois de ponderar
muito bem ponderadinho os vários factores.
Como nada na vida é perfeito e
existe sempre um bug na melhor das tecnologias (no melhor pano cai a nódoa!) houve
um danado de um bicharoco (bem diabólico por sinal) que provocou, para aquelas
bandas, um curto-circuito tal, que o Brasil foi ao ar e agora vai ser um ver se
te avias para decidir quem ganha o Mundial. Argentina? Alemanha? Quem tem a
cunha mais forte?
Eu se fosse ser divino com este pelouro
ia já de férias, fechava para balanço, punha o telelé no silêncio, ficava com
as antenas sem rede, o que fosse… é que nem hesitava! Turbo na nuvem e ala que
se faz tarde…. Inshallah ou… seja o que Deus quiser.
9 de julho de 2014
Justificação de falta
Tenho andado ausente, bem sei. Uma vez mais não é por estar
a abarrotar de paciência (cada vez mais difícil), ter estado num retiro
espiritual, estar a nadar em luz, áureas, coisas do bem e coisas do género. Nem
é por falta de material…. Pelo contrário… as situações que irritam a minha doce
paciência continuam a pular como coelhos mega reprodutores aos meus pés… já o
tempo foi à máquina de lavar juntamente com a minha camisola de lã preferida…
no programa errado… e deu nisto… minorquinha quem nem visto.
É que eu podia falar da banha peluda, isto é, da barriga do
maior pintas que veste camisolas justas (e curtas) ao contrário porque é
hipster e tem a mania que é sexy
Eu podia falar do Don Juan da moita que joga charme entre
amigas
Eu podia falar da minha pontaria certeira em ficar nas mesas
em que a média de idade ronda os 70 anos
Eu podia falar na minha estranha maneira de me assustar com
a normalidade
Eu podia falar das pessoas que se metem nas camas das outras
Eu podia falar do vizinho do meu boguinhas que não consegue
estacionar a merda do gigante do carro um pouco mais afastado do meu (tenho
problemas de espaço, já sei!)
Eu podia falar do São Pedro que tem a mania de fazer chover
cães e gatos nos fins-de-semana de praia
Eu podia falar das aparências, dos conhecimentos, do
silêncio e das horas não dormidas
Podia falar da força negra que me obriga a sair do caminho
do bem
Da linha do coração escavada na minha mão
Podia falar do gato que continua hiperactivo mas igualmente tão
fofinho que só ele sabe ser
Dos constantes saltos entre o
Mundo-em-que-se-trata-tudo-por-você e o Mundo-em-que-finalmente-somos-todos-tu
que me deixam em curto-circuito
Da má educação das pessoas que se dizem de berço
Da música que tentam trazer aos meus ouvidos para me cegarem
Da humildade dos que pouco têm e dão
Das ditaduras comportamentais que regulam o dia-a-dia,
profissões, locais, bares e cafés
Podia falar da amizade como ela é e esquecer os fretes daqueles
em que se vai tropeçando
Podia falar da selecção brasileira que me escangalhou as
apostas
Eu podia falar do que já não me lembro, mas é isso… a
paciência para a memória continua a ser zero… ou nada
26 de junho de 2014
À selecção tuga: o que é que é isto minha gente!?
Ora bem, conselho à selecção portuguesa: venham armados até aos dentes de amuletos, rezas, patas de coelho, cruzes, bonecos de vudu e por aí fora...
PARA:
PARA:
1º) sair do estádio sem tropeçar nos sabonetes;
2º) sair do Brasil sem levar um enxerto de porrada dos portugueses que por ali andam;
3º) sair do Brasil sem levar igualmente um enxerto de porrada dos do Gana que também não passaram aos oitavos, mesmo estando mais próximos de tal feito (é o verdadeiro "não passo eu, nem passas tu");
4º) chegar a Portugal e entrar na camioneta sem levar um enxerto de porrada dos portugueses que estarão no aeroporto (vão sempre... para o bem ou para o mal pois parece que não há mais nada de interessante para fazer do que ir esperar equipas a aeroporto... mas se for preciso chega o filho, o neto ou o periquito e esse já vão recambiados de táxi para casa e já é um luxo).
Lembrem-se: o avião da selecção espanhola foi atingido por raio à chegada! É que isto de se andarem a meter com deuses africanos e santinhos portugueses vai dar mau resultado. É outro patamar! Já não são os raios e coriscos praguejados em altos berros em cafés, parques, salas de reuniões e casas de família.
Cambada!
Lembrem-se: o avião da selecção espanhola foi atingido por raio à chegada! É que isto de se andarem a meter com deuses africanos e santinhos portugueses vai dar mau resultado. É outro patamar! Já não são os raios e coriscos praguejados em altos berros em cafés, parques, salas de reuniões e casas de família.
Cambada!
22 de junho de 2014
E o que é que não exige paciência nenhuma: fins-de-semana com amigas!
No fim‑de‑semana passado foi a vez de Tavira, da terra estreita, do polvo, das amigas mais recentes, das imitações do Casillas, dos santos populares, do mistério dos carros com para-choques soltos na auto-estrada, dos vídeos ao som da Ana Malhoa, dos Xutos e das Doce, do sol, das caipirinhas, da latinada, de ensinar a sueca à amiga espanhola....do calorrrrrrrr bommmm 😎
Este fim‑de‑semana foi a vez das amigas de sempre, da noiva, de Tróia, do hotel de luxo, da aula de zumba à beira da piscina com prof francês, do champanhe, das ereguicadeias, do mega apartamento, da despedida de solteira, dos miminhos dos senhores do hotel à nossa noiva, dos mergulhos na piscina, do recordar de histórias.
E assim vai a vida! 😀 Bem! Porque são estes momentos que nós dizem que assim vale a pena viver. Não são os momentos de stress que nos fazem passar a semana a querer bater em pessoas e a desfiar um rol de asneiras mentais para não mandar ninguém à m****, nem o senhor que tropeçou em mim na rua, nem a família de férias que se alapou à porta do elevador sem deixar ninguém sair, nem o gordinho das aulas que escreve com canetas multicolores e sabe a história da electricidade desde que foi inventado o fogo (calem o gordinho!😱), nem as noites devedoras ao sono, nem a excursão de sexagenários que invadiu o nosso hotel, nem o empurrar com a barriga dos outros, nem a Alemanha e os seus 4 golos, nem a Espanha a estragar as apostas! Nada!
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Santinha Paciência de fim-de-semana
12 de junho de 2014
Quando chega a hora de almoço....
mas um almoço a sério (!), com direito a entrada, prato principal, sobremesa e tal... uma coisa mesmo supimpa!... e eu passei metade da manhã a fazer de monstro das bolachas...
Fica o mix de monstro das bolachas + reacção do puto do sozinho em casa mas com uma pitada de ar feliz.... comidddaaaaaa
Fica o mix de monstro das bolachas + reacção do puto do sozinho em casa mas com uma pitada de ar feliz.... comidddaaaaaa
9 de junho de 2014
Um casamento salvo por um “Valha-me Deus”.
O "Valha-me Deus". Tantas vezes que se ouve por aí um "Valha-me Deus" (na minha cabeça esta frase é proferida com uma pronúncia do norte e voz de mulher esganiçada, não me perguntem porquê...mas foi sempre assim).
A verdade é que um "Valha-me Deus" no momento oportuno pode fazer milagres ou... salvar um casamento...
Passo a explicar (perdoem-me os mais aficionados ou beatos mas é a pura verdade).
Estava eu no último casamento a que fui (a absoluta estreia do coro mais afinadinho das redondezas do qual fiz parte) e calhei mesmo à frente da estante do maestro. Ora, imaginem:
a instabilidade da estante (obviamente a culpada)
+ o missal nas minhas mãos (traquilo…)
+ o virar de páginas do missal (tinha de ver as letras das músicas!)
+ a leveza da estante (problemas de qualidade)
+ a distracção do maestro (estava a controlar os noivos)
= estante a dirigir-se num ápice (ou em câmara lenta) para o chão.
Mas não caiu!!! E porquê?!?!?! Porque uma das minhas amigas e coleguinha de coro soltou um sentido "Valha-me Deus" (ou um "Oh Meu Deus", confesso que já não sei precisar) e a queda da estante foi interrompida, pelas nossas mãos, sendo depois colocada em local seguro (um pouco mais afastada da minha pessoa), sob a crise de riso abafada minha e das meninas do coro que acompanharam o sucedido. Até chorei.... (já não bastava a lágrima vertida com a entrada da noiva... mais umas lágrimas a pôr à prova a make-up...)
A verdade é que um "Valha-me Deus" no momento oportuno pode fazer milagres ou... salvar um casamento...
Passo a explicar (perdoem-me os mais aficionados ou beatos mas é a pura verdade).
Estava eu no último casamento a que fui (a absoluta estreia do coro mais afinadinho das redondezas do qual fiz parte) e calhei mesmo à frente da estante do maestro. Ora, imaginem:
a instabilidade da estante (obviamente a culpada)
+ o missal nas minhas mãos (traquilo…)
+ o virar de páginas do missal (tinha de ver as letras das músicas!)
+ a leveza da estante (problemas de qualidade)
+ a distracção do maestro (estava a controlar os noivos)
= estante a dirigir-se num ápice (ou em câmara lenta) para o chão.
Mas não caiu!!! E porquê?!?!?! Porque uma das minhas amigas e coleguinha de coro soltou um sentido "Valha-me Deus" (ou um "Oh Meu Deus", confesso que já não sei precisar) e a queda da estante foi interrompida, pelas nossas mãos, sendo depois colocada em local seguro (um pouco mais afastada da minha pessoa), sob a crise de riso abafada minha e das meninas do coro que acompanharam o sucedido. Até chorei.... (já não bastava a lágrima vertida com a entrada da noiva... mais umas lágrimas a pôr à prova a make-up...)
7 de junho de 2014
A dor vai ao médico
Meninos e meninas, attention mesdames et messieurs,
Sente a sua dor deprimida, sem energia, um pouco pálida, quiçá rouca ou até mesmo um pouco afónica?! Do que está à espera? Todas as perguntas e respostas numa montra perto de si. Não hesite, vá! Não pense, sinta! Sinta a dor que está aí! Se estiver escondida, são só 10 euros para a encontrar! Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje! A sua dor precisa de si, não a ignore!
6 de junho de 2014
Começa a ser oficial: estou a ficar xexé
OU
Urgentemente a precisar de férias...
OU
O Teco anda perdido em combate e o Tico anda a ver se o
encontra… ao ritmo do “Em Busca do Vale Encantado” ou “O resgate do Soldado
Ryan”…
E isto acontece quando:
1º ) Escrevem-se os emails, com destinatários, assunto, com os melhores cumprimentos e tudo e depois… esqueço-me de clicar na opção de enviar… e eles ficam aqui a marinar, em modo rascunho (valha-nos o gravar automático)…
2º) Está-se a segundos de deitar a roupa suja para o lixo em vez de a colocar na máquina de lavar…
3º) Substitui-se a pasta de dentes pelo gel de limpeza do rosto para peles sensíveis…
4º) Coloca-se a caixa dos flocos no frigorífico em vez de serem arrumados no armário…
1º ) Escrevem-se os emails, com destinatários, assunto, com os melhores cumprimentos e tudo e depois… esqueço-me de clicar na opção de enviar… e eles ficam aqui a marinar, em modo rascunho (valha-nos o gravar automático)…
2º) Está-se a segundos de deitar a roupa suja para o lixo em vez de a colocar na máquina de lavar…
3º) Substitui-se a pasta de dentes pelo gel de limpeza do rosto para peles sensíveis…
4º) Coloca-se a caixa dos flocos no frigorífico em vez de serem arrumados no armário…
Tudo no espaço de dois dias! Os restantes já nem me lembro.
O pior é que afinal já não vou de férias… e isso sim é preocupante, às tantas
já não me responsabilizo pelo que faço ou digo… por isso fica o aviso para futuros actos!
Por outro lado, é melhor deixar o Tico andar à solta...e o Teco andar meio desamparado... se estiverem por aqui os dois em força os níveis de agressividade são capazes de disparar....
Por outro lado, é melhor deixar o Tico andar à solta...e o Teco andar meio desamparado... se estiverem por aqui os dois em força os níveis de agressividade são capazes de disparar....
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3 de junho de 2014
PRONTOS ou as coisas que me deixam com urticária para o resto do dia
Começa, logo pela manhã, quando uma pessoa está
descansadinha da vida - ainda no “modo automático-e sai-me-da-frente-se-não-viro-bicho”
(é terça-feira! yeahh) - e ouve na rádio um anúncio a uma balela qualquer que
ajudou um senhor a emagrecer (testemunho completamente verídico…), mudando-lhe
não só a vida, como (pasmem-se!) o guarda-roupa, estando mesmo tal homem a
pensar em, diz ele: “PRONTOS começar
(ou voltar…) a jogar futebol”. Não dá
para evitar… começam os suores frios, os espasmos musculares, as comichões, a
taquicardia e a sensação de facadinha na Língua Portuguesa com uma bela imagem
do Almeida Garrett às voltas no túmulo no Panteão Nacional a gritar “Ninguém!
Ninguém!”…
… PRONTOS?! A sério? Contratam uma pessoa para falar num
anúncio a um produto que não só emagrece como se transforma num vale de compras
para a renovação do guarda-roupa (só pode!) e não conseguem gravar o anúncio
sem a palavra PRONTOS?! Não me digam que faz parte do texto para parecer que a
pessoa não foi paga para dizer que emagreceu 20 kg a beber uma mistela qualquer?!
God! Dai-me paciência ou então uma memória espectacular para
não me esquecer de renovar o cd que anda comigo no carro e deixar de ouvir
rádio...
30 de maio de 2014
A minha vida dava uma comédia OU o gravador ficou ligado
Há coisas que acontecem que parece mesmo que estou enfiada num filme. Resta saber se numa comédia das mirabolantes ou se num filme ao género de 1984! Então não é que um dia destes o big brother aparece! Começo a sentir o que sentem os visados pelas escutas telefónicas!!
Saí feliz (adoro uma boa cantoria) de um ensaio do coro improvisado para fazermos as delícias (no mínimo!!) dos noivos amiguinhos e restantes convidados (foi ontem!), ensaio esse que foi gravado pela noiva para ficarmos com as dicas todas do maestro gravadas e podermos ensaiar em casa.... Uma gravação a pedido de todos os elementos do coro.... Acabou o ensaio e saímos.... Só que em vez de ir direitinha para o carro, como uma boa menina que devia ir para casa, deitar-se cedo é abster-se de conversas no meio da tua a seguir ao ensaio... Nãooooooo.... Tive de ficar na tagarelice com a noiva..... Nada de mal, apenas falamos sobre as férias, o stress em que anda a noiva, a minha vida que anda tranquila e do maestro que tem piada!! E claro que o iPhone da noiva ( essas modernices) continuou a gravar tudo! E claro que a noiva não reparou e, cheia de boas intenções, enviou o áudio para todaaaaas as meninas do coro... O áudio completo... Tudo! Como diz a noiva: socorro!!!
Ontem foi o dia do casamento.... O que vale é que entre quedas, espalhanços e patas na poça uma pessoa vai ganhando naturalidade para encarar estes filmes...isso e o vestido esvoaçante apropriado para uma cidade contemplada pelo vento!
Parabéns aos noivos e muitaaaaaaassss felicidades!
25 de maio de 2014
14 de maio de 2014
Dúvidas existenciais numa final da taça UEFA
É comum a todos os clubes... Porque é que se grita golo quando a bola vai no meio-campo?!?!!
(A minha amiga grita para partirem a perna a um... Porque a perna resolve-se... O golo dos outros é que não...MEDO... Não sei se escolhi bem as amizades...)
Já agora, porque é que o rapaz, da mesa do lado, que até engraçado, alto e espadaúdo, quando grita, lhe foge a voz para o esganiçado? E pelos vistos o amigo do lado também... Já as namoradas conseguem manter um tom mais grave... Acompanhado de vernáculos à moda do norte...
Já o das tatoos lá ao fundo...
Bem... Venham lá os pênaltis que estou bom SONO!!!
Entretanto temos um colega de escritório desaparecido em Turim há 18horas... Será que está preso por tentar entrar com o bilhete de outro...?
Ah espera... Ainda vêm aí mais 15 minutos
AndaLuzia... Anda para Sevilha...
Depois da piada do dia do "Anda Luzia, Anda! Para o de? Para Sevilha. Onde moras Luzia? Na luz.." ... (Eu até gosto de piadas secas... Mas esta foi árida...)
.... Em directo de O Edmundo carregado de benfiquistas.... Devo ser a pessoa mais calma... Eu e o empregado que nos serve... Esta gente grita muitooooooo, que barulheira.... É um bom estudo sociológico... Mas os petiscos são bons... E não sou a única infiltrada... Nós estamos sempreeee em todo o lado! MUAAAAHAHA
11 de maio de 2014
Não há paciência para tortura de borbulhas na praia
Não consigo perceber as pessoas que, NA PRAIA, se espremem mutuamente, borbulhas, pontos e mais pontos, blhacccccc. Não há paciência pá! E isso infecta! Irra....
10 de maio de 2014
Melhor tratamento para quebras de tensão:água muita água!
Ai sou tão bem mandada! Mas também só eu para estar sentada à mesa, já depois do almoço, começar a ouvir uma conversa de doenças e afins e sentir a tensão a fugir... A fugir... A fugir... Lá bem longe... O longe o suficiente para cair (quase) redonda sobre a mesa... Qual sangria, qual café... Nada...ó filha.... Que tensão tão fraquinha... O melhor é ir a banhos!
1 de maio de 2014
Santinha de Férias #4... E a indecisão do São Pedro
Entretanto os passeios pelos lagos continuam... É muita água para uma pessoa só, mas pelo menos os níveis de stress diminuíram cá com uma pinta! Nem mesmo o trânsito infernal que apanhamos de manhã (estava um sol radioso e as pressoinhas locais aproveitaram o feriado, decidiram armarem-se em turistas e entupiram as auto-estradas e estradas para irem passar o fim-de-semana fora) trouxe uma pinga de stress. Pingas pingas é outra conversa....
À hora de almoço:
Santinha Paciência de Férias #3... Dedicatória musical aos condutores italianos
Aqui fica o pedido expresso:
Senhores condutores italianos de gema, incluindo camionistas,
Procurem no dicionário as palavras distância (qualquer coisa como distanza) e segurança (securitá) agora façam um jogo e conjuguem essas palavras... Parole! Vá, vocês conseguem! Ahhhhhh perceberam agora o que dizem as sinaléticas rodoviárias quanto ao assunto?! Uau! Mamma Mia!
Agradecida,
Santinha Paciência
E agora... Verona à chuva...
30 de abril de 2014
Santinha Paciência de férias #2 já em Bergamo
(Dia 28)
Génova:
Santinha Paciência de férias #1... Santa paciência para o São Pedro
Estou de férias, mas não consigo sentir aquele "iupiiii" ou "ieiiiiiiiii" ou "weeeeeeee" (por questões que não são para aqui chamadas já que não há santa paciência para a morte... De tal maneira que ainda não consegue entrar para aqui).
Prosseguindo! Já deu para descansar, varrer ideias e coleccionar histórias para a Santa Paciência! Assim, estou
quase deixar as cinque terre (provavelmente a esta altura já as deixei mesmo, pois sei lá eu quando terei wi-fi) e faço o balanço do primeiro dia e meio desta viagem que já foi encurtada:
Lugar o de passei mais tempo (sem contar com as santas 10h de sono profundo no apartamento em Monterosso, já que depois de 3 noites em Portugal mal ou nem sequer dormidas só precisava mesmo de dormirrrrrr): a estação de comboios de Monterosso. Porquê?! Porque ao irmos para Riomaggiore o comboio estava atrasado e não contentes com a maus de meia-hora à espera, voltámos à casa de partida quando tentámos ir de Riomaggiore para Manarola e percebemos que tínhamos apanhado um directo para Monterosso... Onde ficamos uma vez mais à espera de um comboio atrasado para continuarmos a excursão pelas restantes terre.
Divindade irritante: o São Pedro. Porquê!?!! Tem muita piadinha. Um calor brutal (brutal para quem já não pode ver frio à frente e tinha estado há menos de 24h numa terra no norte de Portugal onde as lágrimas gelaram) na viagem de comboio de Milão para Monterosso, a passar pela costa e a aguar por um mergulho. Imaginem-se com calor. Agora imaginem que estão a passar pela costa, a ver o do lá reluzir numa água meio turquesa e calma. Eu não sei o que é que uma pessoa poderia querer se não um mergulho! Claro que cheguei já passava das cinco da tarde e entre chegar e não chegar com bafagem alojada lá se foi o sol. HOJE... Que tinha todo o tempo do mundo para ir experimentar molhar os pézinhos... Acordo e oiço chover torrencialmente... E assim foi durante o dia... De terra em terra, umas com mais chuva, outras com menos... Com um chapéu partido e um novo adquirido.
Qualidade aqui da je: o optimismo... Ouvir a chuva furiosa do outro lado da janela e pensar que é alguém a tomar banho... Olhar para o céu e tentar vislumbrar o final do dilúvio e (the best) ter trazido biquini.
O mais desejado e conseguido (sem contar com a almofada... A sério preciso mesmoooooo de dormir... ): o belo do gelado de limão... Em Corniglia, já que foi todo um exercício de step subir a escadaria que nos leva até ao raio da cidade... Há tanto limão aos pontapés nestas terras que não podia faltar o geladinho (mesmo a chover e sem grande calor que isto aqui não é tropical).
O mais desejado e (sniffff) frustrado: o sol e o calor... Nem vale a pena falar nisso.
O excitex das compras: as especiarias para o spaghetti!
A recomendar: as cinque terre. Todas! São qualquer coisa de bom. Com sol então ainda devem parecer mais bonitas... Mas não vemos falar mais nisso do sol e das zangas com o S. Peter que né deixou pendurada na minha tentativa de começar a fotosíntese.
Ficam algumas fotos.... De Vernazza e Manarola.
17 de abril de 2014
Jeremias deixa o papel higiénico em paz!
Eu (na outra ponta da casa):deixa o papel higiénico em paz!
Jeremias: rchvosvck rchvosvck ( rasgar de papel)
Eu (ainda na outra ponta da casa): jeremias está quieto!
Jeremias: rchvosvck rchvosvck (continuar de rasgar de papel)
Eu (a movimentar-me para o local do crime): jeremias!!!raio do gato não ganho para o papel higiénico!
Jeremias: ups.. Fui...
(escafedeu-se obviamente)
Continuei a praguejar mas de aizinho em riste para captar melhor as provas até que, segundos depois, aparece o gato....
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnYYx2AiWlI-ZXf_IqHNDyElUPoPGN0ZFBL0W1flTjcXyjZQQ3JP8gp3RHOm-VoQ1ZczjFdxoYV7umow6HjZ5z_wX1OkYl4VlGh6ee8_PC7hsBV40FmwiiNzgJ8ernxbaFzs7XF7RPf8Rp/s640/blogger-image--1404109215.jpg)
Eu: isto não se faz, gatinho mau!
(O gato só ouve a parte do "gatinho" e pensa Lindooooo... Ela não percebeu nada! Deixa cá disfarçar.)
Jeremias: olha um rolo de papel higiénico! Quem diria! O que estará aqui a fazer... deixa lá ver se tem brinde lá dentro!
E assim se chega facilmente às duas da manhã...
9 de abril de 2014
Gloria, lalalal.... you're always on the run now.
Fui ver o Glória.
“Gloria, faltas en el aire, faltas en el cielo”…lalala….. lala lalalalallala. A música original é italiana, a versão mais conhecida em inglês, mas latino que é latino tem de traduzir a bela da musiquinha, por isso saí de lá a cantar em espanhol…
E saí também de lá a dançar (é o que dá ir a salas de cinemas que têm meia-dúzia de espectadores…) e com um sentimento de justiça criado pelo massacre das bolas de paintball (força Glória, já foi tarde, mas foi) e a rebater o de ansiedade trazido pela bola de espelhos (tive alguns arrepios, confesso).
Vá… quase que seria um filme de terror com aquelas cenas lambuzadas entre 2 sexagenários, mas adiante… o filme é bom, a mais um tema do vira-o-disco-e-toca-o-mesmo, ou seja, em qualquer idade os problemas do corazón (porque o filme é estrangeiro) estão sempre lá, uns mais esbatidos e conformados, outros mais instáveis e voláteis (é o que dá ter linhas do coração escavacadas e plasmadas na mão para quem quer ver).
Agora é continuar a dançar :o) ... e ouvir poemas.... e, se necessário for, recorrer ao paintball, apenas única e exclusivamente como vingança...
“Gloria, you're always on the run now./ Running after somebody, you gotta get him somehow.”
7 de abril de 2014
I guess I'll try again tomorrow...Com os all star da converse novamente na moda e nos pés…
Um concerto.
Uma viagem no tempo. Ainda estive para não ir, mas sabe-se
lá para quando outra oportunidade e lá fui… E viajei no tempo…
…Com os all star da converse novamente na moda e nos pés…
…Com os arrepios de emoção e o “auuuuuu auuuuu” cantado em
plenos pulmões como naquela camioneta da visita de estudo que em 1998 nos
levava por esse Portugal fora (já nem sei para onde).
…Com os amigos que vêm do ontem e os que o são hoje,
independentemente de estarem nas bancadas, na plateia ou até mesmo em casa, mas
sempre presentes. Afinal será
sempre: “My friends and my cards and my car and my friends/ Martini untilthe end/ Play pool again”.
…Com as lanternas dos telemóveis a lembrar-nos os tempos em
que os isqueiros eram reis nos concertos…
…Com o senhor do casaco ao ombro que mais parecia uma tenda da
Quechua a tapar-me a visão com as inúmeras gravações e a lembrar-me da parte
chata do passar dos anos que não se reflectem no evoluir da minha altura… o que
seria uma simpática abébia do tal passar dos anos, já que andamos para aqui a coleccionar
anos-e-anos-e-anos-e-anos e aumentar um centimetrozinho que seja só mesmo com
saltos altos.
E foi isto. E é isto. Uma pessoa cresce, cresce
(completamente em sentido figurativo) e vai-se a ver e haverá sempre, mais cedo
ou mais tarde, independentemente sobre o que seja, um belo de um “I guess I'll try again tomorrow” seguidinho de um “auuuuuuu auuuuuu” pedindo sempre o impossível: "Please promise to me that I'm not going to get hurt this time…"
ATENÇÃO!
Santinha Paciência que é Santinha Paciência não pode fazer
um post destes e não deixar de fazer
um pedido:
Jovens,POR FAVOR, quando forem a um concerto não fiquem de braço esticadinho
HORAS a fio (isso até vos faz mal… a
sério que não sei como não vos cai o braço) a filmar as músicas todas. A
sério!
Comprem os DVDs, vão ao youtube
ver os vídeos oficiais… “assim com’ assim” o vosso vai ficar certamente uma ME*** (porcaria)… e vão chegar a casa e ver que:
1) não se ouve nada,
2) apanharam a
mãozinha do da frente também com um telemóvel espetado e
3) não têm vocação
para camera man… RESUMINDO: perderam o concerto por completo e chatearam a
pessoa que estava MESMO atrás de vocês e que lá por não ser uma calmeirona também tem
direito a ver os concertos, OK?!?
Da sempre vossa,
Santinha Paciência
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amigos,
banda sonora da vidinha,
bons momentos,
coisas da vidinha,
conselhos absolutamente fundamentais,
é esta a minha vida,
é está a minha vidinha,
novos 30,
Oh vida!,
reclamações
4 de abril de 2014
Rebuçados para congressos - perguntas e respostas
Porque é que as mesas dos congressos têm rebuçados junto às garrafas de água?
Para evitar as sinfonias de tosse afectada.
Resultou?
Não. E a sinfonia já vai de mãos dadas com espirros.
Conselho: experimentem por aspirinas e coisas com paracetamol... Ou shots de café. Zzzzzzz
3 de abril de 2014
A combater preconceitos mas com a sensação de que vou sofrer uma lobotomia
Para não negar uma ciência que à partida desconheço ( e desconheço mesmo porque não li o livro!), para não criticar sem ver, para apoiar o cinema português, porque não vou pagar (já pago o cartão), porque ontem vi um filme romeno bom com um diálogos muito bons (a ver, chama-se mãe e filho, em português e como tradução de polícia qualquer coisa) e porque raramente digo que não a um filme e/ou convite... Olhem... Sei Lá eu porquê mas é das coisas que acontecem... E esta está quase quase quase!
Se sobreviver darei notícias ou calar-me-ei para sempre.
Conversas de café… "Zé, tu sugas as minhas energias!"
Há muito tempo que os meus ouvidos eram surpreendidos com
conversas alheias de pessoas que não conseguem falar ao telefone de um modo
discreto e apenas com a pessoa que têm do outro lado da linha.
Estava calmamente, em boa companhia, a desfrutar de um
gelado de doce de leite e tangerina, com um sol indeciso lá fora acompanhado de
uma chuva com demasiada atitude, com o cenário composto de algumas pessoas
espalhadas pelas mesas, umas com companhia outras consigo próprias, até que…toca
um telefone! Uuuuuuhh modernices!
Toca o telefone e a senhora loira da mesa do canto, nos seus
50 (bem “entas” mas nunca consigo tirar a
idade perfeita por isso pode até ser “mai” novita) atende e as minhas
antenas de santa activaram-se:
“SIMMMM…. Zééee” (com aquele ar de quem já mandou a paciência às urtigas)
O Zé lá terá respondido do outro lado… estão a ver o som da
professora dos desenhos animados Peanuts (o Snoopy)??
“O que é que tu queres Zé? O que é que eu posso fazer
mais?!? Só se me atirar para a linha do comboio!”
O Zé entra em cena mas não deve falar muito… e tenho a
sensação que as conversas paralelas das outras mesas pararam. A nossa pelo
menos parou. Não dava para fugir. Era uma história com demasiado potencial para
estar a falar do regresso ao trabalho… ou de outra coisa qualquer da qual já
não me lembro.
“Zé, tu sufocas as pessoas! Tu sugas as minhas energias!”
E pronto, desligou…. Assim… a seco…(espanto!) sem um beijinho de despedida… NADA! Porque será!?! O Zé
deve ser uma boa peça deve… mas olhem que ela não chorou… uma proeza aos meus
olhos de santa chorona.
Agora, em defesa do Zé (é
a veia de advogada) direi até que a senhora tem muita energia e uma boa
garganta para por a geladaria em modo de pausa enquanto desancava o Zé. Sem dó
nem piedade. O Zé podia andar a sufocar e a sugar as energias da senhora loira
pintada da mesa do canto, mas ali, naquele momento… o Zé nem piava!
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Muita Paciência
Há dias assim... O carro que o diga
Não sei se foi da música aos berros, se o poste se assustou com a minha cantoria ou se foi de já ir atrasada para o cinema e ele não sair da frente... A verdade pura e dura é a de que o poste nos atacou.... A mim é ao boguinhas.... Devia haver filmagens para processar o sacana do poste! 'Tadinho do boguinhas que ficou com uma pintura mais fashion....
E claro que quando estas coisas se passam, na garagem (onde quase nunca se vê ninguém), têm de acontecer com um vizinho a passar... Brrrrrr#%&@!!!sssssseeee vá... Pode ser que testemunhe contra o poste!
2 de abril de 2014
Pontuações da vida: Não é NÃO e ponto final… silêncio é a LOUCURA e uma coisa cheia de reticências, interrogações e exclamações e o raio-que-o-parta
Instalou-se a loucura… estou a um
passinho assim para ser internada. Por favor!… meninos e meninas façam um favor
à humanidade e quando a certeza é a de um não, despachem logo o assunto,
deixem-se de entrelinhas e de refugiarem-se em estados d’alma e… vá… sejam
suficientemente claros nas 3 letrinhas… porque com apenas 3 letrinhas se
escreve a palavra NÃO, que é capaz de ser das poucas do mundo a não espezinhar
o coração…verdade!… apenas esfaqueia o orgulho… mas ele depois cola-se logo a
seguir... porque é assim a vida. Ponto final.
31 de março de 2014
De volta a Lisboa, ao blog, à chuva, ao frio… e às más notícias.
Abri uma página do word depois de rabiscar umas ideias sobre
a viagem deste fim-de-semana a Madrid, prontinha para regressar em força a este
blog, que tem sido tão negligenciado por mim e por força de uma vida demasiado
preenchida…e com muita paciência… quando olho para o telemóvel e vejo uma
mensagem de um amigo a comunicar a perda de um familiar… e de repente as minhas
perdas de outrora voltaram ao de cima e os embaraços recentes perderam a força.
Não vale a pena perder tempo a pensar em coisas menos boas do
passado, recente ou mais ausente senão reter o que de bom houve e partir em
frente. É isto não é? As memórias são o que nos resta, certo? É o que se deve
dizer e fazer, correcto? Porque devemos sempre fazer o que nos dizem e nunca o
que os outros fazem, vale?! Eso es.
4 de março de 2014
Ahhhhh o carnaval!!!
Ahhhhh o carnaval!
Sexta-feira nem me lembrava que isso existia. O que não era mau de todo, não vivo em Torres Vedras ou Loulé, não tenho de ver "tugas" a maltratar o samba, nem "matrafonas" de tanga. E a mais pura verdade é a de que para cabeçudos já me bastam os restantes dias do ano…
Ahhhh as criancinhas!
Que bom que era ser criança e ter Carnaval… não pelas máscaras, mas pelos dias de férias… devia ter rematado o assunto logo à saída do secundário e ter ido estudar para ser professora…
Ahhhhhh os polícias…
Que atravancam um sinal para o cortejo de TODAS as crianças de lisboa passarem (parece que TODAS foram mascaradas e TODAS para o chiado!!) …E passa um sinal verde… e passa um sinal vermelho… e passa outra vez um sinal verde que passa para vermelho… e os carros parados sem avançar enquanto crianças multiplicam-se para lá da esquina que não se consegue ver todas, mas mesmo todas mascaradas. Mas pelo menos não foi uma camioneta a descarregar batatas. Isso já não justificaria o atraso… afinal, o melhor do mundo são as crianças e deixá-las ser felizes enquanto o são.... Pelo menos aquelas que ainda o podem ser.
Isto são reflexões de sexta-feira… onde eu comecei por pedir a todos os anjinhos (mascarados ou não de diabinhos) para deixarem o Carnaval logo por esse dia… estava bom assim. Mãs não. Não consegui publicar o exto no blog e o Carnaval continuou…. O Carnaval e a confusão… com horas paradas no trânsito para tentar ir e vir de uma demonstração da Bimby agendada para Sesimbra (estive quase a dar com a Bimby na cabeça de alguém OU a comprá-la se me garantissem que com ela conseguiria fugir ao trânsito, evitar a EMEL, etc e tal)
E já que o Carnaval continuou… o que eu queria mesmo, mas mesmo MESMO muito … era mascarar-me! Ser uma doida e juntar-me aos milhares de pessoas que desfilam por essas cidades portuguesas afora mascaradas… mas em casa…e mascarada de almofada!
Sexta-feira nem me lembrava que isso existia. O que não era mau de todo, não vivo em Torres Vedras ou Loulé, não tenho de ver "tugas" a maltratar o samba, nem "matrafonas" de tanga. E a mais pura verdade é a de que para cabeçudos já me bastam os restantes dias do ano…
Ahhhh as criancinhas!
Que bom que era ser criança e ter Carnaval… não pelas máscaras, mas pelos dias de férias… devia ter rematado o assunto logo à saída do secundário e ter ido estudar para ser professora…
Ahhhhhh os polícias…
Que atravancam um sinal para o cortejo de TODAS as crianças de lisboa passarem (parece que TODAS foram mascaradas e TODAS para o chiado!!) …E passa um sinal verde… e passa um sinal vermelho… e passa outra vez um sinal verde que passa para vermelho… e os carros parados sem avançar enquanto crianças multiplicam-se para lá da esquina que não se consegue ver todas, mas mesmo todas mascaradas. Mas pelo menos não foi uma camioneta a descarregar batatas. Isso já não justificaria o atraso… afinal, o melhor do mundo são as crianças e deixá-las ser felizes enquanto o são.... Pelo menos aquelas que ainda o podem ser.
Isto são reflexões de sexta-feira… onde eu comecei por pedir a todos os anjinhos (mascarados ou não de diabinhos) para deixarem o Carnaval logo por esse dia… estava bom assim. Mãs não. Não consegui publicar o exto no blog e o Carnaval continuou…. O Carnaval e a confusão… com horas paradas no trânsito para tentar ir e vir de uma demonstração da Bimby agendada para Sesimbra (estive quase a dar com a Bimby na cabeça de alguém OU a comprá-la se me garantissem que com ela conseguiria fugir ao trânsito, evitar a EMEL, etc e tal)
E já que o Carnaval continuou… o que eu queria mesmo, mas mesmo MESMO muito … era mascarar-me! Ser uma doida e juntar-me aos milhares de pessoas que desfilam por essas cidades portuguesas afora mascaradas… mas em casa…e mascarada de almofada!
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18 de fevereiro de 2014
Famílias OU Sou pior que uma nuvem comandada pelo São Pedro
Famílias. Todos temos. Uns
querem, outros não. Mas todos temos, de uma maneira mais difícil ou mais fácil
mas todos temos. As que se escolhem, as que nascem connosco e as famílias onde
se nasce. As mais importantes, para mim, são as que geram aquela coisa pirosa e
cor-de-rosa do amor.
Posso não saber o que é amor de
irmão ou irmã de sangue, mas tenho umas boas alternativas na minha vida. E
sinto. Sinto e choro que nem uma perdida com histórias do arco-da-velha que por
aí se contam ou vivem. Como a história de duas amigas que estavam a passear no
Chiado e foram paradas por uma senhora, nos seus cinquenta e muitos anos ou
sessenta e qualquer coisa (acho eu… sou péssima para tirar idades… é isso e
parecenças, vou mais pelo poder da sugestão)
que nos queria pedir um favor. Tinha uma nota de dez euros na mão e
tremia. Parámos e ouvimos, preparadas para um pedido de coordenadas (a minha
veia de GPS ficou logo em alerta) ou um pedido de trocos (muito usual em sítios
de parquímetros… ainda tenho pesadelos com a EMEL… é isso). E a senhora lá nos
pediu para… darmos os dez euros a um “rapaz” que estava sentado do outro lado
da rua, num banco junto a uma igreja. O “rapaz de boné” como foi caracterizado
pela senhora que tremia era, e assim deve continuar a ser… desde sexta, um
senhor sem-abrigo, nos seus (a atirar completamente para o ar) setenta com um
gorro daqueles de pelo que se vê nos filmes russos.
Uma das “miúdas” (seremos sempre
miúdas) perguntou à senhora que tremia porque não ia ela entregar os dez euros.
A verdade é que uma pessoa estranha tal pedido… estranha mas depois entranha e foi
com um nó no coração que ouvimos dizer que o “rapaz de boné” é irmão da senhora
que tremia… e que começou a chorar, soluçando, pedindo-nos que entregássemos a
nota e que não disséssemos que era a irmã que estava a dar. O “rapaz de boné”
não podia saber que a sua irmã estava ali e que o queria ajudar…
E lá fomos… ainda a estranhar a
situação, com a sensação de cairmos sem paraquedas numa história familiar que
deverá ter muito por contar, que deixa muito por imaginar e nos atravessou com
aqueles moralismos e chavões de se dar valor ao que se tem “lá em casa”, na família
de nascimento e na família que se construiu.
E é isto. Agora vou meter o meu
nariz já meio parecido com o da rena rudolfo (uma pessoa emociona-se e fica
logo a parecer a rena favorita do Pai Natal) na minha vida.
12 de fevereiro de 2014
Lá se foi o chapéu e a paciência!
Este dia começou com a descoberta de que nem os chapéus grandes (era enorme...snif) se safam a esta ventania que nunca mais acaba. A minha decisão, de há uns dias, em desistir dos chapéus de chuva foi posta de lado, hoje e logo hoje, quando tentei fazer uma rua a pé porque (imagine-se) não me apetecia apanhar uma molha (que ideia estapafúrdia, de facto!). Resultado, ainda ia a meio da rua e já o chapéu estava todo virado do avesso com as varetas todas bambas... grrrrrrrrrrrrrrrrr
Eu já não peço muito... nem costumo queixar-me do tempo... não peço para o São Pedro estalar os dedos e ser já Verão... eu só queria... vá... queria um pouco menos de chuva e vento...
E que tal uns dias Inverno de sol??? Dizem que a lagartagem gosta disso... ora aí encaixo-me perfeitamente! Porque adoro estender-me ao sol... e só isso! Isto para não falar em tempestades de lã e placas... até porque depois de todo um drama de más construções de barracas, a verdade é que nós, os leões (sempre!) não jogámos lá grande coisa e eu ainda tive de ouvir o senhor da tsf a cantarolar os golos e a descrever o processo de ingestão de alimentos pela galinha Vitória (ai! águia?!?) pois é sempre bom saber que, depois do voo, o pássaro deglutiu um pedaço de carne... seria frango?!?
Eu já não peço muito... nem costumo queixar-me do tempo... não peço para o São Pedro estalar os dedos e ser já Verão... eu só queria... vá... queria um pouco menos de chuva e vento...
E que tal uns dias Inverno de sol??? Dizem que a lagartagem gosta disso... ora aí encaixo-me perfeitamente! Porque adoro estender-me ao sol... e só isso! Isto para não falar em tempestades de lã e placas... até porque depois de todo um drama de más construções de barracas, a verdade é que nós, os leões (sempre!) não jogámos lá grande coisa e eu ainda tive de ouvir o senhor da tsf a cantarolar os golos e a descrever o processo de ingestão de alimentos pela galinha Vitória (ai! águia?!?) pois é sempre bom saber que, depois do voo, o pássaro deglutiu um pedaço de carne... seria frango?!?
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9 de fevereiro de 2014
Não és tu, sou eu... E o agente
O agente?!? Pois... Uma relação a três pode funcionar para alguns mas não faz o meu género. Chamem-me esquisita, mas quando o nós vira "agente" é ver-me fugir a sete pés. O problema não é teu. Claramente que é meu e nem sequer contigo... É mesmo com a autoridade.
Com a autoridade e com o "há" desmembrado e o "à" tão mal usado. Mas o problema não é teu.. Não és tu. Sou eu... e nós. Nós e laçarotes que me prendem a coisas como à gramática que há tanto tempo me tenta acompanhar e não tenho como a abandonar. Floreados de uma vida.
6 de fevereiro de 2014
Perdidos e Achados - num clube bem mais próximo do que pensa
Num guiché dos "Perdidos e Achados" bem perto de si. É ver, É escolher e... se não gostar: devolver à proveniência... se não for muito incómodo, of course.
Às vezes é assim que nos sentimos, não? Perdidos ou pelo menos não achados. Em tudo...
Claro que às vezes mais vale uma boa Santa Paciência perdida do que mal encontrada, que isto há com cada encontro de evitar, que nem o susto assim o quer e Santa Paciência mal aproveitada é um crime dos céus.
E até lá, é ir no clube.
4 de fevereiro de 2014
Sem comentários para tanta parvoíce pegada - praxes
Tenho andado tão a correr de um lado para o outro que ainda não tinha falado do assunto hot deste inverno de chuva, frio e vento (já tive de resgatar uma planta da varanda que andava no bailarico). Mas pelos vistos guardei-me para a pérola das pérolas.
Não gosto de praxes, não lhes acho sentido de nenhum, não vejo necessidade, nem percebo muito bem. Tenho para mim que é mais uma manifestação da triste natureza do homem e da sua cegueira pelo poder, pelo excesso e pela humilhação dos mais "fracos" (eu queria por "H" porque não é uma questão de género, mas não me apetece ter aqui o "H" quando falo das coisas tristes que compõem a condição humana).
Não digo que todas as ditas praxes, praxantes, praxistas, duxes, duxistas e resto do pessoal das batinas sejam de caixão à cova... eu fui praxada e não foi nada de especial. Tintas na cara e uma aula fantasma com jogos parvos, incluindo um dot de serviço (quem se lembra do "dot" no cantinho superior direito ou esquerdo das nossas televisões?).
Não generalizando e abstendo-me de bater no ceguinho no que respeita ao caso do meco, às entrevistas aos vizinhos, às reconstituições jornalísticas, às dúvidas e fantasias que se criam em volta de todo este caso, tenho de me focar na estupidez do video que passo a publicar e que tem andado já na boca do povo (facebook).
Os argumentos apresentados por esta gente são tiros nos seus próprios pés... os pés de quem praxou o tico e o teco... para nunca mais os voltar a ver.
Só pérolas:
Não gosto de praxes, não lhes acho sentido de nenhum, não vejo necessidade, nem percebo muito bem. Tenho para mim que é mais uma manifestação da triste natureza do homem e da sua cegueira pelo poder, pelo excesso e pela humilhação dos mais "fracos" (eu queria por "H" porque não é uma questão de género, mas não me apetece ter aqui o "H" quando falo das coisas tristes que compõem a condição humana).
Não digo que todas as ditas praxes, praxantes, praxistas, duxes, duxistas e resto do pessoal das batinas sejam de caixão à cova... eu fui praxada e não foi nada de especial. Tintas na cara e uma aula fantasma com jogos parvos, incluindo um dot de serviço (quem se lembra do "dot" no cantinho superior direito ou esquerdo das nossas televisões?).
Não generalizando e abstendo-me de bater no ceguinho no que respeita ao caso do meco, às entrevistas aos vizinhos, às reconstituições jornalísticas, às dúvidas e fantasias que se criam em volta de todo este caso, tenho de me focar na estupidez do video que passo a publicar e que tem andado já na boca do povo (facebook).
Os argumentos apresentados por esta gente são tiros nos seus próprios pés... os pés de quem praxou o tico e o teco... para nunca mais os voltar a ver.
Só pérolas:
"Temos o direito de ser humilhados" (deviam rever o conceito de direito... se forem estudantes de direito que o Bastonário lhes valha...)
"O objectivo principal não é a integração" (ao contrário dos argumentos utilizados em defesa da coisa por outras pessoas)
"Isto não é humilhação ou pelo menos humilhação gratuita" (porque se fosse onerosa isso sim já seria mau... se pega ainda começam a cobrar aos caloiros para serem praxados...)
"O “estar de quatro” ou comer coisas que não gostamos… a
praxe é a vida, isso acontece na vida. A vida é dura!" (é isso... a vida é estar de quatro e comer coisas que não gostamos... ou apanhar caracóis e comê-los logo a seguir)
"Talvez seja para nos ensinar um pouco não a ler, não a
escrever, mas ensina-nos que todos nós temos direito a ser humilhados." (outro que não aprendeu a ler... ou pelo menos a pensar!)
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